quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O meu 34º aniversário



Ontem foi o meu 34º aniversário, e foi um dia verdadeiramente bom!

E bom para mim, tem tudo a ver com simplicidade e tranquilidade.



Acordar com um telefonema dos meus pais, e logo a seguir do marido. Ter a minha mãe a chamar-me pelos mesmos "petits noms amoreux" que ouço há 34 anos, essa forma ternurenta de me acordar no dia do meu aniversário que se tem mantido inalterada ao longo de toda a minha vida, rir em família com as nossas "private jokes" - as que tenho com os meus pais, e as que tenho com o meu marido, é mais do que suficiente para começar o dia com um sorriso de orelha a orelha.


Dois dedos de conversa na esplanada com amigos. Responder a mensagens gentis e carinhosas pelo Facebook, pelo mail, pelo telefone. Sabe-me bem e é quanto me baste.


À noite, ir a um bom restaurante. Só os dois.
Porque o prazer de bem comer é inconciliável com os tipícos restaurantes dos jantares de grupo.


Hoje, acordei a pensar nas minhas avós. E lembrei-me de outros aniversários, quando era miúda.

Da importância que tinha o cartão musical que a minha avó Maria enviava todos os anos, e chegava pelo correio sem nunca falhar, no dia do meu aniversário. Da sua escrita cuidada.
Guardei-os a todos. São uma das minhas relíquias.

Do telefonema da minha avó Teresa. Só de pensar, até parece que lhe ouço a voz - "Minha rica netinha", e eu respondia "gosto muito de si, vó".  E o telefone ia passando, de mão em mão, pelo meu avô e todos os familiares que lá estivessem, a centenas de quilómetros, para falarem comigo.

Voltar a ter isso, faria de um dia verdadeiramente bom, perfeito!





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