sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

cromices #6: Lei de Murphy





Acontece que, aqui há tempos haviam duas velhinhas amistosas e muito arranjadinhas, testemunhas de Jeová, que decidiram incluir a minha morada na sua ronda de evangelização.


Como fui criada a ter uma atitude respeitosa para com as senhoras de idade, e como defendo uma existência harmoniosa entre a pluralidade de crenças e religiões, abri-lhes a porta, ouvi o que tinham a dizer com um sorriso, aceitei a literatura, agradeci e despedi-me.


A visita repetiu-se algumas vezes. Então quando começaram a falar em algo como "sessões de estudo" ou algo parecido, achei por bem avisá-las que aquela não era a minha praia, não me fossem confundir com mais uma ovelha prestes a ingressar o rebanho.


Quando questionada sobre as minhas crenças, saiu-me "lei de Murphy".
Não foi pensado. Foi um reflexo.


Mas a verdade é que ao longo da minha natural tendência para questionar tudo, a lei de Murphy tem dado provas da sua infabilidade.


(as 100 melhores leis de Murphy aqui )

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