segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

sabedoria dos intas em 10 segundos #25



Diz-se que não há escola como a Vida. Que um dos grandes papeis da Existência é permitir-mo-nos a Evolução.
Que esta escola não é como as outras: não existem cadernos, manuais, aulas agendadas, horários e programas pré-definidos com objectivos e conteúdos como existe para o Português ou a Matemática.


Nesta Escola, existimos nós e os outros, simultaneamente ocupando o papel de aluno e professor. Onde a imperfeição de todos, apresenta a cada erro, uma lição, repetida uma e outra vez, tantas quantas forem necessárias à aprendizagem.


Na maioria das vezes, aqueles que nos trazem a oportunidade de aprender, estão longe de incorporar os traços dos guias espirituais que esperaríamos para tal tarefa. Não são monges simpáticos e serenos, nem velhotes curandeiros, sorridentes e desdentados, de um qualquer destino exótico.
São as pessoas do dia-a-dia, iguais a nós: as que erram connosco, que nos tiram do sério, que nos causam desconforto, que nos fazem recorrer aos padrões de comportamento menos benignos que vivem em nós, (porque são mesmo esses que precisam de ser notados e corrigidos), que nos levam a reagir como furacões.


E, após o furacão, vem a Consciência. E isso é não é bom, é excelente!

É o primeiro grande passo: perceber que estamos perante uma lição. Que esta é, invariavelmente sobre, em e para nós. Obriga-nos a parar, a reflectir, a reviver o sucedido como observadores de nós próprios, não para nos censurarmos, (devemo-nos Amor e Compaixão), mas entender a razão do nosso comportamento, das nossas acções.


É partir do fruto e navegar por folhas, ramos e tronco, até alcançar a raiz.
Tantas vezes, ao longo da vida e das vidas, quantas forem necessárias, para que a nossa árvore só beba da mais pura e cristalina fonte. E aí... o potencial é infinito!










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