segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sabedoria dos intas em 10 segundos #34



No outro dia, um conhecido decidiu juntar-se a um momento meu de trocas de mimos com "sobrinhos-emprestados-bébés-absolutamente-adoráveis-que-adoram-a-sua-titi-doida".


A sua intervenção não trouxe nada de novo nem acrescentou valor ao momento. Tratou-se simplesmente de mais "merda do costume", pardon my french, a típica observação que todas as pessoas sem filhos têm de gramar de vez em quando. A tão bem intencionada "devias ter filhos antes que seja tarde demais, senão depois vem o bicho papão do arrependimento e devora-te".


Há quem se pele de medo do arrependimento, dos "ses". A questão é que todos os dias tomamos muitas dezenas de decisões, variáveis em importância e complexidade, que vão desde o que se vai fazer para o jantar, até à roupa que se veste, às ofertas de emprego a que se decide responder.


E o ser humano tem uma capacidade de adaptação fenomenal, encontrar a felicidade em qualquer dos rumos que tome é quase sempre uma certeza.
Outra certeza é que haverão sempre momentos em que se devaneia, por curiosidade, sobre o caminho não tomado. É natural, é humano.


Saber lidar com isso de uma forma positiva é um requisito fundamental para se saber viver, e essa é a lição a reter.










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