segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Vida de cão #28: Oh puto, larga a erva!



Perdoem-me os mais sensíveis o linguajar mas, o cabrão do puto, que por vezes não merece outro nome, (começo a achar que os cães quando completam o 1º aniversário transformam-se em adolescentes com tudo o que isso implica!), hoje arranjou-nos um trabalhinho bem jeitoso.

Ora Sua Excelência anda com a mania, em quase todas as manchas de verdura que encontra, de cheirar e regar as ervinhas. Até aqui nada de estranho. Aliás, até faz parte do que se espera do comportamento de um cão. A questão é como o faz e, com isto refiro-me à parte olfactiva da coisa: não vai de modos e enfia lá o focinho sem qualquer pudor e com uma intensidade como se quisesse aspirar este mundo e o outro pelas narinas.
De vez em quando isso resulta em alguma coisa agarrada ao focinho.
Para nosso azar - meu e dele - hoje apanhou as ervas mais chatas de todo o sempre. Não sei dizer que ervas são, mas parecem-se com espigas verdes cheias de muitas dezenas de bolinhas que se agarram ao pêlo e o embaraçam de uma maneira que parecia que o puto tinha ninhos de ratos ao lado do nariz.

Foi mais de meia hora só para conseguir tirar os caules e conseguir desembaraçar e libertar um dos lados. Levou recompensa por me deixar mexer no pêlo, embora não estivesse totalmente quieto, mas mesmo assim mereceu-a porque sei que, mesmo com o máximo de cuidado, ainda lhe deve ter doído um bocadinho.
Agora uma pausa bem merecida para ambos e daqui a nada vamos tratar do outro lado.

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