terça-feira, 3 de novembro de 2015

coisas de opinar: Dois novos "hábitos" que me fazem torcer o nariz.



Aproveitando a embalagem do post anterior, vou continuar a falar um pouco mais de compras, de espaços comerciais e de algumas características que não me agradam muito. Especificamente trago-vos duas inovações que me fazem franzir o sobrolho.

Talvez eu seja uma velha do restelo, mas não simpatizo nada com os novos Tpa's , (Terminais de Pagamento Automático), que vão aparecendo em algumas lojas. Estas possuem a tecnologia Contacteless e permitem efectuar pagamentos até ao valor de 20€ passando simplesmente com cartão junto do visor. Esta ideia surgiu com o intuito de diminuir o tempo gasto com pagamentos, mas este pró, na minha opinião, não é suficientemente bom para suplantar os contras.
Os contras são pelo menos dois. O primeiro relaciona-se com segurança: se não é preciso digitar código, então se perdermos ou nos for roubado o cartão quem andar com ele poderá facilmente usá-lo, mesmo com a limitação de ser a 20€ de cada vez. Pelo menos até o Banco ser avisado do extravio, o que se acontecer durante um fim de semana dá tempo mais que suficiente para haver danos consideráveis.
O segundo contra tem a ver com a gestão de conta: como o pagamento dessa forma é tão rápido e imediato, não há tempo para o sistema confirmar que existem fundos na conta associada. O sistema vai sempre aceitar o pagamento, e se a pessoa for distraída pode acabar com saldo negativo.

O segundo "hábito" é algo de que já tinha ouvido falar, mas que até este fim de semana nunca se tinha passado comigo. Lembro-me que, há anos atrás, quando me dirigia a uma loja e não havia determinado item, o funcionário consultava no sistema o stock de outras lojas e, dependendo do resultado, perguntava se o cliente preferia deslocar-se a determinada loja, ou se lhe daria mais jeito mandar vir o produto para a presente loja, sem custos associados.
Hoje em dia o protocolo é bem diferente e não me agrada. Como se já não bastasse, de cada vez que se compra algo, termos que levar, de forma mais ou menos insistente, com uma tentativa de venda de extensões de garantia do produto, quando não existe o item que se pretende no espaço onde estamos, o funcionário realmente vai consultar o stock de outras lojas, mas já não é para cordialmente nos apresentar as opções acima referidas. Agora, depois de nos informar que o produto X existe na loja B, tentam-nos convencer a pagar o produto ainda na loja A, para depois ser o cliente a ter que se deslocar até à loja B, tudo porque as empresas têm como objectivo assegurar a facturação o quanto antes.
Já ouvi histórias sobre este não ser um sistema à prova de erro, bem pelo contrário. Acho que é como diz o velho ditado: "Quem paga adiantado..."

Para mim, estas são alterações que não me agradam, e às quais não conto aderir.




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