sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Combater a gripe com remédios caseiros
Quando senti os primeiros sintomas desta "minha gripe" - que se fez notar através de exaustão e dores no corpo nos primeiros dias - a primeira coisa que fiz, (que faço sempre), foi pesquisar.
Saber mais, sobre qualquer que seja o tema, cria as bases necessárias para tomar decisões sobre como agir. Esta é a forma de reagir que me deixa mais confortável.
Então, toca a ler, em n sites sobre o vírus da gripe, o ciclo de vida do mesmo, os sintomas, os tratamentos e tudo o que mais havia para dizer sobre este bicharoco malvado.
(Se quiserem ler mais sobre este tema, este é um dos sites que recomendo.)
No site da Deco apareceu este texto, que coloco aqui, que de forma resumida apresenta a relação entre a gripe e os medicamentos:
"A infeção da gripe, em geral, evolui para a cura espontânea.
O paciente começa a sentir-se melhor 2 a 5 dias após o início dos sintomas e fica completamente restabelecido, no máximo, em duas semanas.
Os medicamentos sintomáticos, como analgésicos e antipiréticos, que habitualmente tomamos para a gripe não aceleram a cura, uma vez que nenhum consegue eliminar o vírus. Os antivirais, muito publicitados aquando da pandemia de gripe A, reduzem a duração da doença em um dia, mas apresentam diversos efeitos indesejáveis. Por isso, os médicos receitam-nos apenas a doentes com grande risco de complicações.
Os antibióticos são completamente inúteis (só combatem bactérias) e podem ser perigosos. O uso indiscriminado destes medicamentos permite que as bactérias criem resistências, tornando-se muito difíceis de combater. Por isso, os antibióticos devem ser reservados para as situações em que são indispensáveis, não devendo ser usados a título preventivo.
A solução será, então, resignar-se ao sofrimento? Não conseguirá fugir-lhe por completo, mas pode tomar medicamentos – paracetamol ou ibuprofeno – para aliviar sintomas como a dor e a febre. Leia sempre o folheto informativo e certifique-se, sobretudo, das contraindicações.
As grávidas, por exemplo, não devem tomar ácido acetilsalicílico. O mesmo se aplica às crianças com menos de 12 anos com infeções virais, como a gripe. Suspeita-se de que o medicamento possa desencadear síndroma de Reye, um problema raro, mas potencialmente mortal.
Quem sofre de úlcera de estômago não deve tomar anti-inflamatórios, como o ácido acetilsalicílico e o ibuprofeno.
O ideal é recorrer a fármacos com um só princípio ativo. Os antigripais, que incluem várias substâncias, devem ser evitados: não são mais eficazes e apresentam mais reações adversas.
Existem ainda produtos à base de plantas, como a equinácea, e homeopáticos (oscillococcinum). Porém, a sua eficácia não está comprovada.
A vitamina C, por seu lado, não previne a infeção, nem acelera a cura da gripe."
Após a pesquisa, as minhas conclusões...
Sou uma pessoa racional e de bom senso. Sei que a gripe pode derivar em situações mais complicadas. Há que estar alerta, conhecer os sintomas da doença, conhecer ainda melhor o nosso corpo, as suas respostas. Porque cada corpo é um caso, todos reagimos de forma diferente aos mesmos estímulos.
Não pertenço a nenhum dos grupos de risco, como crianças, idosos, e pessoas com patologias específicas. Recuso-me, com plena consciência a tomar a vacina da gripe.
Não há nenhum medicamento que mate o vírus. Dito isto, não encontrei necessidade de procurar a médica de família. Fá-lo-ia imediatamente caso houvesse o mínimo sinal de algo anormal, alarmante.
Decidi não me entupir de medicamentos de farmácia. Sou uma adulta saudável e confio na capacidade do meu organismo de combater organismos invasores, de se regenerar. Quis, igualmente, dar oportunidade ao meu corpo de desenvolver naturalmente a imunidade contra o vírus da gripe.
(Atenção a quem lê: cada caso é um caso. Haja bom senso. Aja com bom senso. Se estiver doente não prescinda de todos os cuidados, inclusive de assistência médica.)
Tomei alguns Benurons no início para combater a febre. Quando encontro necessidade tomo uma aspirina. Esta é a totalidade de produtos não-naturais que tenho tomado. De resto, todas as munições nesta "guerra" são totalmente naturais. Porque as nossas cozinhas são verdadeiras farmácias!
Os remédios caseiros
1 - Chá, muito chá
O chá serve dois propósitos essenciais: hidratar e fazer chegar ao organismo as propriedades curativas de algumas ervas e frutos.
Por aqui tenho optado por:
- Chá de carqueja, pelas suas qualidades anti-inflamatórias. (Mais sobre a carqueja aqui ).
- Chá de limão, gengibre e alho. O alho potencia a cura, activa o sistema imunológico. O limão desinfecta, é rico em vitamina C, ajuda a cicatrização. O gengibre é anti-inflamatório e é considerado o remédio universal, como podem ler aqui .
2 - Mel
Seja no chá, num sumo natural, ou até uma colher de mel puro. Ajuda a lubrificar a garganta, logo reduz a sensação de inflamação e ardor que a tosse ajuda a originar. Igualmente possui enzimas que ajudam as defesas do organismo.
3 - Cenoura
A cenoura tem o poder de diminuir o congestionamento das vias respiratórias e a tosse.
Tenho feito um sumo natural de cenoura no liquidificador, onde acrescento água, gengibre ralado e mel.
Pode também ser feito um xarope natural de cenoura. Receita aqui .
A cebola, a beterraba, o nabo também têm propriedades no combate à tosse. A mesma receita de xarope caseiro pode ser adaptada para usar estes ingredientes ao invés da cenoura.
4 - Vitamina C
A vitamina C fortalece o sistema imunitário.
Entre suplementos artificiais e frutas e vegetais, há que escolher sempre em primeiro lugar a opção natural.
As alternativas artificiais foram criadas para suprir a necessidade em consumir esta vitamina, mesmo quando não temos à disposição fontes naturais da mesma.
A laranja, o limão, a tangerina, o kiwi, o agrião, a rúcula, a couve, a salsa, a papaia, o tomate, são alguns dos alimentos fontes desta vitamina.
Coisa mais chata!
Depois da noite de hoje, em que a tosse não me queria dar descanso, cheguei a ter saudades das noites no pico do Verão, em que o sono é inconciliável por causa do calor.
A tosse é um mecanismo importante do organismo. Num cenário de gripe, que
é o meu, é um reflexo que permite expelir a fleuma (muco) carregada de vírus, limpando o sistema respiratório.
Mas lá por ser necessária, não significa que não seja chata. Irra!
Pelo menos podia ter horários decentes.
Mais sobre a tosse, aqui .
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
coisas que gosto #5
A bossa nova é extremamente reconfortante quando faz frio.
coisas que me irritam #10: A mulher tirana
Cada casal saberá das linhas com que se cose a sua relação. Cada caso é único, e o que funciona para uns poderá não funcionar para outros.
E esta coisa de sermos todos, pelo menos, um bocadinho diferentes uns dos outros, gera, de tempos a tempos, alguma estranheza de parte a parte.
Ao longo dos anos, já fui algumas vezes abordada para que puxasse dos galões de namorada/ companheira/ mulher para "dar uma forcinha", convencer o meu namorado/ companheiro/ marido a fazer qualquer coisa contra a sua vontade.
Insistem que eu insista, e eu dou a única resposta que me é possível:
"Não."
Como se trata de um monossílabo difícil de entender, geralmente voltam ao ataque com uma espécie de discurso motivador de treinador de bancada:
"O quê? Achas que não o consegues convencer?! Tu consegues! É insistir, é insistir!"
Aí levanto o sobrolho e replico secamente:
"Não. Eu não faço dessas coisas."
Tcharam, aí está o olhar de confusão, de veado encadeado pelos faróis! Sorriso interior.
Prossigo explicando que se desejam alguma coisa da parte dele, é com ele que devem falar. Se levarem uma nega, aguentem-se, que faz parte da vida. Que nem sempre as vontades estão em sintonia.
Que não insistam, que não somos pessoas que sejamos vencidas pelo cansaço. Que o que é demais enjoa. Que quanto muito, a insistência só resultará num afastamento.
Que lá por sermos um casal isso não dá direito a nenhum dos dois de tomar decisões pelo outro, de forçar, de "puxar pelos galões".
Que quando se ama respeitam-se as decisões, as vontades, o livre arbítrio. Que na nossa casa o espírito da Democracia está presente e saudável.
Fim. Sorriso exterior.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Por aqui não se bebe Pepsi...
... nem Coca-Cola, nem qualquer outro refrigerante. A não ser em ocasiões cada vez mais raras, e em quantidade mesmo muito moderadas.
É uma questão de saúde.
O que acontece no organismo após a ingestão de um refrigerante está descrito aqui .
Quando vejo famílias que consomem em excesso estas zurrapas, e que, permitem às crianças a ingestão de refrigerantes, (são tantos os casos que o fazem com frequência e sem moderação), é-me cada vez mais difícil não opinar, não meter o bedelho. Que são esses hábitos que levam ao cada vez maior número de crianças obesas, falsamente diagnosticadas como hiperactivas, com problemas gravíssimos de dentes e outros problemas de saúde.
Que a saúde começa naquilo que se ingere.
Que amar os filhos também é discipliná-los numa alimentação o mais saudável possível. Que alguns excessos são permitidos, mas só muito de vez em quando.
Depois da polémica campanha da publicitária da Pepsi, abundam os comentários de quem diz que "Pepsi, nunca mais. Agora é Coca-cola a eito".
Gostava mesmo era de ver este episódio aproveitado para se melhorarem hábitos de consumo. Que se trocasse de uma vez por todas os refrigerantes açucarados por sumos naturais, chás, e sim, até um belo copo de vinho português.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Em hibernação...
Quando estamos no pico do Verão, sonho com viagens a um destino gelado. Algo épico, tipo uma excursão a um dos pólos, ou aventurar-me até à base do K2 ou Annapurna.
Depois chega o Inverno, e volto a chegar pela enésima vez à conclusão que, eu e o frio também não somos grandes amigos.
A temperatura de hoje, considerada temperada e amena se compararmos com aquilo que nos espera no Everest, já é por si suficiente para me dar vontade de sair à rua em equipamento polar.
Não existisse um certo pouco à vontade em tornar-me o centro das atenções, e não saíria de casa sem uma balaclava.
Igualmente, hoje tenho o bónus de voltar a sentir como é estar doente. Já nem me lembrava como era isto de sentir febre, calor e frio simultaneamente, a garganta a dar de si, e a voz a sair baixinha e com menor capacidade de expressão.
O que me surpreende, é que nem este desconforto me deita abaixo. Sim, fisicamente estou em baixo de forma. Mas a boa disposição, a vontade de rir, o mau feitio, estão incólumes.
A moral está alta por aqui, e isso é meio caminho andado para a vitória sobre este bicharoco.
A minha estratégia consiste em alguns comprimidos, uma copiosa quantidade de chá de limão, gengibre e alho. Mel para lubrificar a garganta. Vitamina C daquela que vem em fruta, ao invés daquela que vem em pastilhas. Ter atenção ao que o corpo pede. Repouso, boa disposição e confiança no facto de que o organismo está preparado para ganhar a guerra contra estes bicharocos.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Sabedoria dos Intas em 10 segundos #15
Abri o Bhodhicaryavatara de Shantideva:
" 114 - Interessamo-nos pelos membros como partes do nosso corpo, porque não pelos Homens como parte da Humanidade?
115 - Por hábito aplicamos esta ideia de "eu" a este corpo sem alma, porque não aos outros?
116 - Desta maneira, se fazemos bem aos outros, não sentiremos nem orgulho nem complacência. Ninguém está à espera de ser recompensado por se alimentar a si mesmo.
117 - Tal como tens vontade de te defender contra a mais pequena ofensa, é indispensável que o pensamento de protecção e de bondade para com os seres se torne em ti um habito. "
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Em modo salada de frutas...
O champô é de maçã e kiwi, o gel de banho de mirtilo e romã, a loção de manga, e o perfume tem notas de cereja.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Sabedoria dos intas em 10 segundos #14
Abro o livro "Meditação - A primeira e última liberdade" de Osho, e salta isto:
"Dizer "sim" à vida é ser religioso; dizer "não" à vida é ser não-religioso. E sempre que deseja alguma coisa está a dizer "não". Está a dizer que alguma coisa melhor é possível.
As árvores são felizes e os pássaros são felizes e as nuvens são felizes - porque não têm devir.
São simplesmente o que quer que sejam.
A roseira não tenta ser um lótus. Não, a roseira é absolutamente feliz por ser uma roseira. Não pode persuadir uma roseira, não será capaz de corromper a mente da roseira por forma a tornar-se um lótus. A roseira não fará mais que rir - porque a roseira é uma roseira. Está simplesmente fixada e centrada no seu ser. É por isso que toda a Natureza é desprovida de febre: calma e quieta e tranquila. E estabelecida!
Somente a mente humana está num caos, porque toda a gente anseia ser outra pessoa qualquer. É isto que tem feito ao longo de mil e uma vidas. E se não despertar agora, quando é que pensa despertar? Já está maduro para o despertar."
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Sabedoria dos Intas em 10 segundos #13
Que sejam cada vez mais os dias em que o coração é uma máquina de bem querer.
Assim seja!
E porque hoje é dia de S. Martinho...
Reli a lenda de S. Martinho. Continuo a gostar tanto desta como quando era miúda.
Por coincidência, hoje apetece-me ouvir Zeca Afonso.
Não.
Não existem coincidências.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Margarida - 1, Intas - 0
Hoje vinha decidida a quebrar as convenções sociais, os tabus, que nos inflingem o dogma que não devemos falar de merda. Leia-se matéria fecal.
Senti-me inspirada pelo prazer que as coisas mais simples da existência causam, no qual, defecar ocupa um dos lugares pioneiros.
Fiquei tão impressionada com aquele submarino, que lhe fiz continência e entoei, na minha melhor voz de soprano, o "Rule, Britannia" enquanto puxava o autoclismo.
"Rule the waves"!
Qual Almirante orgulhosa, senti uma urgência em partilhá-lo com o Mundo. Que se lixem os tabus!
Mas depois soube do episódio da Margarida, e senti-me derrotada.
Senti-me pequenina, que nisto da merda, sou uma menina.
Que o meu S.S. Britannia não tem artilharia suficiente para se comparar com toda a frota da Guidinha. Bolas, pá!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Os falsos arautos da Igualdade
Vamos lá, sem medos, agarrar na batata quente que é este tópico.
Começo por usar de palavras que não são minhas, mas quero iniciar com uma definição de Igualdade:
- "Princípio de organização social segundo o qual todos os indivíduos devem ter todos os mesmos direitos, deveres, privilégios e oportunidades."
Aqui podem ler uma curtinha descrição da Constituição da República Portuguesa.
Para os mesmo distraídos, é também o compêndio de todos esses direitos, deveres, privilégios e oportunidades, no que nos toca - cidadãos de Portugal.
Para quem nunca leu este documento basilar da nossa sociedade e nação, fica aqui o link. Isto porque em certos temas a ignorância não é santa, é mais a lepra do espírito.
Então, que tens a dizer sobre a Igualdade, afinal? - faz de conta que me perguntam...
Que fico a duas batidas do coração de me dar um valente amok quando ouço alguns dos vulgares discursos e comentários sobre Igualdade.
Porque todos abordam a sua ausência, a discriminação negativa. E não tratam com igualdade a própria Igualdade.
Porque todas as formas de discriminação são abomináveis. E a discriminação positiva tem efeitos tão perniciosos para o indivíduo e a sociedade quanto a negativa.
É imoral a existência de deveres sem direitos. É igualmente imoral a cedência de privilégios a quem não cumpre com os deveres, a não ser que seja possível fazê-lo por todos os cidadãos, sem excepções.
Quando olho para uma pessoa, vejo uma pessoa.
Quando olho para ti, vejo-te a ti, também enquanto produto das tuas acções, escolhas, carácter.
Estou-me nas tintas para o teu género, raça, nacionalidade, etnia, profissão, credo, religião, orientação sexual, estrato social, financeiro...
Tal não é motivo para que as tuas oportunidades sejam menores que as minhas. Tal não é desculpa para que as minhas oportunidades sejam menores que as tuas.
Nem mais, nem menos.
Ou nas palavras de outrém:
"Para combater as desigualdades muito injustas que existem na sociedade não é preciso favorecer as pessoas que são vítimas dessas desigualdades e que estão em grande desvantagem relativamente a outras pessoas, basta deixar de as prejudicar."
in Caderno de Sociologia
princípio de organização social segundo o qual todos os indivíduos devem ter os mesmos direitos, deveres, privilégios e oportunidades
igualdade In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-06].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/igualdade>.
igualdade In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-06].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/igualdade>.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
E porque hoje é 5 de Novembro...
Cromices #1
Quando tive o meu primeiro telemóvel, isto há quase quinze anos atrás, decidi armar-me em engraçadinha com a mensagem do voice mail. À mensagem da praxe do deixe nome, contacto, assunto, blá blá, rematava com algo tipo " só se retribui chamadas a quem pagar copos".
Uma piada sem qualquer graça, é certo. Mas visto que naquela altura todos os meus contactos eram amigos ou família, não havia qualquer problema.
Não tardou muito que me esquecesse da existência da dita mensagem.
Mais tarde, quando o meu círculo passou a abranger também contactos profissionais, houve uma época, em que eu, vítima de amnésia, achava tão estranho que o pessoal das empresas ligasse a convidar-me para um copo...
O sentido de Justiça aos 6 anos
Quando fui para a 1ª classe - sim, sou do tempo em que se dizia classe e não ano! - os primeiros dias eram passados a fazer rabiscos.
Lembro-me de, num desses dias, estar na companhia de mais dois miúdos.
Um deles não vai de modas e risca o desenho do segundo.
A resposta deste é começar a chorar. Coisa que não durou mais dos que uns segundos, pois o terrorista ameaça fazer pior se alguém fizer queixinhas. Inclusive a mim.
Rasguei-lhe o desenho pelo que fez ao outro. Dei-lhe uma chapada por me ter ameaçado.
Desatam os dois a chorar.
Resultado: um puxão de orelhas monumental!
A primeira de muitas lições sobre justiça.
O que apreendi: se queres fazer justiça pelas próprias mãos há que usar uma máscara.
sábado, 2 de novembro de 2013
Sabedoria dos intas em 10 segundos #12
A evolução da Humanidade está na mão das vítimas.
Aos agressores espera-os a morte, com ou sem redenção. Se houver transmutação, morre o agressor antes da pessoa que o carrega. Se não, o dia da morte de um, será inevitavelmente a do outro. Ponto. Pó. Fim.
Às vítimas, cabe-lhes a decisão mais crucial de sempre, para elas e todos nós: quebrar o ciclo de agressão, ou deixarem-se contagiar pela bestialidade, ocupar o lugar do agressor.
Não há Ser mais forte do que a vítima que decide não continuar o ciclo que o agressor lhe testemunhou. Serão estes os construtores de um Mundo sem agressores e sem vítimas.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
coisas de ver #15
Passei uma parte do último domingo, agarrada à tv, a salivar enquanto via uma sequência de vários episódios de Britain's Best Bakery.
Para quem não conhece, é um concurso onde dois conceituados experts em pastelaria e padaria, procuram o que melhor se faz na Grã-Bretanha, e quem o faz.
Mais de 30 estabelecimentos foram pré-seleccionados, e em cada episódio, três dos quais participam em três provas distintas.
A primeira prova é a visita ao estabelecimento, a segunda, a apresentação de um produto que o simbolize, e por fim, a confecção, por parte dos três estabelecimentos concorrentes, de uma especialidade escolhida pelos jurados.
Trata-se sobretudo de conhecer a variedade gastronómica de uma nação, e de reconhecer os profissionais que melhor trabalham, de os premiar.
Gostei tanto do conceito que fiquei mesmo agarrada à ideia do quanto gostaria de ver este formato no nosso país. A Melhor Padaria/ Pastelaria de Portugal! Soa-me bem.
O carnaval são 3 dias e o Natal... 3 meses?!
Antes que me confundam com o Grinch, fica aqui o esclarecimento:
- Gosto do Natal - Yule - Saturnália, do seu simbolismo tal qual se apresenta aqui.
- Não gosto mesmo nada do natal que se respira a partir de Outubro. Dos shoppings que ficam a abarrotar de gente três meses antes, destes espaços que se vestem a rigor com tanta antecedência, de folhetos que enchem a caixa de correio com campanhas natalícias ainda o Outono não se despediu, das tradições que viram obrigações.
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