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quarta-feira, 16 de março de 2016

Adenda ao post anterior ou, o mui importante 11º elemento.



Se todos os 10 elementos que vos falei no post anterior servem para tornar a vida mais prática, e incidem sobre a importância de se estar preparado para resolver aqueles pequenos imprevistos quotidianos que nos tiram do sério, o 11º não é menos importante.

Mesmo que tenhamos a grande bênção de nos ocuparmos profissionalmente de algo que realmente gostamos, nem todos os momentos são abençoados.
Especialmente nos piores dias é fundamental termos onde ir buscar uma gotinha de motivação, um raio de positivismo. Algo que nos lembre o quê e quem são dignos dos nossos sacrifícios, aquilo ou aqueles que nos inspiram, nos trazem de volta ao nosso melhor.

Não vos posso dizer qual o vosso "item". A vossa inspiração poderá ser um qualquer souvenir de umas férias passadas, num qualquer lugar onde tenham sido realmente felizes e a vontade de lá regressar.
Pode ser uma foto de família aquilo que vos lembre que há coisas maiores e melhores que qualquer maçada, que vos faça sorrir e dar-vos forças para ultrapassar qualquer dia não.
Como pode ser um simples postal com uma citação inspiradora, a alusão a um sonho por realizar, uma planta, ou outra coisa qualquer.

Portanto, o 11º elemento é um talismã. E o bem que estes podem fazer batem qualquer rónhónhó sobre necessaires e tira-nódoas.

coisas de uma virginiana: Kit de sobrevivência para o emprego.



Quer se tenha um cacifo ou simplesmente uma gaveta à disposição, há um número de itens que considero que devemos ter sempre à mão, só para o caso de não sermos apanhados desprevenidos.

Aqui vai a minha lista de itens que devem existir num "Kit de sobrevivência para o emprego":

1 - Lenços de papel.
Nunca mas nunca devemos andar sem lenços de papel. Devemos andar sempre com um pacote e ter mais alguns de reserva. Seja para a função óbvia de nos assoarmos ou qualquer outra, seja para nos precavermos de entrar num wc em que o papel não tenha sido reposto. Ninguém quer passar por um constrangimento desses!

2 - Carregador de telemóvel.
O ideal é ter um carregador extra. Um em casa, um no emprego. A vida contemporânea exige que estejamos sempre contactáveis, por isso ficar sem bateria não é opção. Não é má ideia marcá-lo com o nome do proprietário.

3 - Mini-farmácia.
Até a pessoa mais saudável não está imune a uma dor de cabeça ou a um episódio de azia ou mal-estar intestinal. Não custa nada ter de reserva uma embalagem de, (ou somente alguns), analgésicos, antiácidos e antidiarreicos.

4 - Farmácia feminina.
Para evitar esquecimentos, distracções e surpresas, uma mulher deve estar sempre prevenida com uma embalagem de tampões ou pensos higiénicos, conforme a preferência, e analgésicos para as dores menstruais.

5 - Tira-nódoas.
Entornar café na camisa, saltar uma gota de molho para a gravata, etc, não é nada de outro mundo e está sempre a acontecer. Melhor do que ir para o wc esfregar a nódoa com água e sabão, o que por vezes só piora, é ter à disposição uma embalagem de toalhitas tira-nódoas.

6 - Toalhitas de bebé.
Porque as toalhitas de bebé servem para mil e uma coisas mais do que somente limpar rabiosques de petizes. Seja para dar uma "refrescada" quando não existe melhor forma de o fazer, seja para limpar um sapato sujo. Não desdenhem que as toalhitas são o máximo quando temos que nos desenrascar à la Macgyver, com a vantagem que são tão suaves que não vão estragar nada.

7 - Necessaire de higiene.
Absolutamente indispensável a escova e a pasta de dentes. Existem à disposição imensos kits de viagem que facilitam ter os instrumentos básicos de higiene oral à disposição em qualquer lado, bem armazenados e sem qualquer incómodo. Quanto ao fio dental e elixir bucal, depende do à-vontade de cada um em ser apanhado no wc do "escritório" a gargarejar e afins.
Não esquecer também desodorizante, escova ou pente, itens de maquilhagem para quem usa, e produtos para o duche caso exista tal infraestrutura. Neste caso, é importante acrescentar chinelos para o banho, toalha, muda de roupa e saco para transportar roupa.

8 - Roupa para emergências.
Acidentes acontecem. Ninguém gosta de andar sujo e existe, mais no desempenho de algumas funções, uma maior preocupação com a imagem. Portanto, se não quiserem fazer como o nosso actual Primeiro Ministro que teve o azar de atender um ofício com uma nódoa na gravata, uma camisa limpa e uma gravata, no caso dos senhores, não ocupa muito espaço e salva de embaraços.

9 - Snacks.
Nem todos os locais de trabalho possuem cantinas ou bares. Mesmo nestes, nem sempre estes espaços estão à disposição. Uma saquetas de bolachas ou umas barras de cereais podem ser uma opção para quando aquele "ratito" dá sinal entre as refeições, uma garrafa de água, assim como uns rebuçados ou algo do género só para o caso de acontecer uma queda de tensão.

10 - Artigos de escritório.
E com isto refiro-me especialmente a canetas. Quantas vezes já assisti, em locais onde uma simples caneta é uma ferramenta essencial, a uma azáfama em busca de uma caneta que escreva, ou daquela que estava mesmo ali e agora já não se sabe dela. Se trabalham num local assim, comprem uma embalagem de canetas para vosso uso pessoal. Fechem-nas na vossa gaveta se for necessário e fica a situação resolvida.





quinta-feira, 8 de outubro de 2015

coisas de uma virginiana: A cábula.



É fácil confundir um nativo do signo Virgem com alguém que sofra de Perturbação Obsessivo Compulsiva.
Graçolas à parte, diz a amiga Wikipédia que " é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos, no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos pela sociedade ou por si próprio; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização, simetria, perfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis."
Texto que poderia muito bem ter sido retirado de um qualquer horóscopo de revista, se se referisse ao signo de Virgem.

Querem um exemplo bem real? Pois aqui vai:

Durante este semana tive que ir a Lisboa tratar de umas coisas. Há anos que não ia a Lisboa de transportes públicos.

Como era a primeira vez que ia a determinado sítio, de véspera preparei uma cábula.
Uma simples folha de papel onde apontei, depois de explorar a morada no Google maps e outros sites, os horários do autocarro e do comboio, (ida e volta), em que estação deveria sair, detalhes do trajecto até ao destino, a distância até ao mesmo, e pontos de referência visuais. Acrescentei o horário de funcionamento do local a que me dirigia e um contacto telefónico. Garanti que o telemóvel tinha a bateria carregada.

Parece exagerado?! Claro! Não só parece como é! Tenho plena consciência disso. Mas se há coisa que me dá cabo dos nervos, como boa virginiana que sou, é ir ao deus dará, despreparada. Como levei a cábula não stressei uma única vez e consegui ir com olhos prazenteiros, como se fosse uma turista a passeio.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Adenda ao post anterior, ou enquanto a loucura não passa...





Vou oferecer uma embalagem deste produto "tripla acção" à senhora das limpezas, para que ela desinfecte as áreas comuns do prédio. Não parece muito estranho, certo?


Certamente não tão estranho quanto a vontade (enorme) que me está a dar de andar a distribuir embalagens de limpador desinfectante pelos estabelecimentos dos quais sou cliente habitual.






Coisas de uma virginiana: Tripla acção





Não sou a melhor dona de casa do mundo, nem alimento pretensões de algum dia o ser.


Defendo que uma casa deve estar limpa e arrumada, mas sem fanatismos. Alguma bagunça é saudável, sinal que não se trata de um museu mas de uma casa, onde até vive gente, e com coisas bem mais interessantes para fazer do que andar a limpar e a arrumar a todo o momento. Como em tudo na vida, é uma questão de encontrar o equilíbrio.


A lida doméstica é uma rotina incessável composta por mil e um labores. Exige esforço, dedicação, saber, e chegar ao fim da lista de tarefas significa recomeçar tudo de novo.
A cereja no topo do bolo é o facto de um trabalho bem feito passar ao lado facilmente, enquanto a falta de dedicação é prontamente notada.




Contudo, a virgiana em mim entusiasma-se quando descobre um novo produto de limpeza.


Ontem dei com um que prometia uma tripla acção: bactericida, fungicida e virucida. Sem cloro nem lixívia, e pode ser usado em tudo desde cozinhas, sanitários, electrodomésticos, colchões, sofás e por aí fora.


No momento em que lia o rótulo do frasquinho milagroso, onde se promete erradicar com eficácia todos os micróbios, e matar sem piedade o herpes, vírus Influenza H1N1, Salmonella, Listeria entre outros, senti o meu lado virginiano a vir ao de cima com todo o ímpeto. Ah, se me vissem a sorrir naquele corredor de produtos de limpeza!

Entre ontem e hoje já se foi metade da embalagem.


Foram bancadas e armários de cozinha. Também não resisti a utilizar no chão. Foi em todo o wc. Em todas as torneiras e em vários acessórios como a tábua de cozinha. Funciona que é uma beleza nas juntas dos azulejos.


De seguida irão as maçanetas, os teclados dos pc's, os caixotes de lixo, os telefones e tudo o que me lembrar! Vai ficar tudo desinfectado e com cheirinho a eucalipto.


Confesso que estou em modo desvairado. Às vezes acontece. É que tenho um fraquinho por bactericidas. Sendo este "tripla acção", o entusiasmo foi tanto que a Mrs Hyde virginiana tomou conta da situação.
Por mim, instaurava já o uso disto em todo o lado, desde cafés e restaurantes, a escolas, locais de trabalho, wc's e transportes públicos!












quarta-feira, 9 de julho de 2014

Coisas de uma virginiana #2





Caro pessoal dos Recursos Humanos, Headhunters e afins, não me querendo armar em Maya, saibam que há valor em conhecer o signo do entrevistado.


Que sendo este um alvo desejado, e por coincidência, nativo virginiano, informo-vos que pouca coisa tem o poder de nos deixar as pernas bambas como incluir um escritório com wc privativo no dote.


É coisa para nos acelerar o coração e deixar as mãos suadas quase ao ponto de nos fazer esquecer os contras. Quase.



segunda-feira, 31 de março de 2014

Coisas de uma virginiana #1: As férias





Dizem que não há ser tão analítico e organizado quanto o nativo de Virgem.


Por aqui, há de tudo: momentos em que posso contestar, e outros em que me rendo às evidências.
Vou-vos relatar algumas das minhas "cenas virginianas", a começar por um tema que a todos nos é querido: as férias.


Para uma virgiana não existem férias. Não verdadeiramente.
Estar "de férias" significa descontrair, relaxar ao máximo, sintonizar o cérebro numa velocidade a meio gás e usufruir, apreciar, deixar fluir, o que é impossível para alguém sob a influência deste signo.
Quando muito, ou finge-se estar-se imbuído desse espírito por respeito a quem nos acompanha, (também na esperança que a coisa pegue), ou realmente consegue-se uma postura menos anal, porque fizemos bem o trabalho de casa, temos tudo sob controlo e podemos, finalmente, degustar a tal bebida enquanto sorrimos à "Mona Lisa", saboreando uma vitória contra os imprevistos e a ineficácia alheia.


O trabalho de casa são os preparativos para as férias e, juro-vos que este é um dos momentos em que este signo brilha com todo o seu fulgor. Quem nunca assistiu a tal coisa, é bem capaz de ficar encadeado!


Este ritual começa semanas antes da partida. O número certo de semanas depende de quão longe, exótico e desconhecido é o destino.


Se já houver uma decisão tomada em relação ao destino, já é meio caminho andado. O que todos os outros desconhecem, é que isso significa que tal localização já foi pesquisada e analisada até à exaustão.


Se a vossa cara-metade é deste signo, e se vos perguntar que tipo de actividades estão a pensar fazer nas férias, não é por acaso nem tem nada de inocente. A verdade é que conforme a vossa resposta, a/o virginiana/o irá plantar-se, o mais discretamente possível para não passar por obsessivo-compulsivo, em frente ao pc até ter um programa elaborado, pormenorizado, e ainda umas quantas alternativas.


A vossa resposta, em conjunto com a previsão metereológica, também será levada em consideração para fazer as malas.


Se forem como eu, no momento em que estão prontos para sair de casa, para além de toda a bagagem, irão com o fiel caderno/ pasta/ moleskine em punho: lá constará não só o trajecto (indo de carro), com detalhes sobre distância, tempo estimado, portagens, caminhos alternativos.
A morada do hotel, coordenadas, (mesmo que vocês insistam que é por isso que inventaram os gps, nós gostamos de nos sentir preparados e à prova de azares), contactos, número de reserva.
Não será esquecida uma lista generosa de restaurantes: as suas moradas, coordenadas, horários, preços médios, especialidade, ordenados por classificação e distância. Repetido para todas as atracções sejam museus, galerias, o que for.




Confesso, que me dá um imenso prazer, quando o marido pergunta onde vamos comer ou o que vamos fazer naquele momento, e eu saco vitoriosa do meu caderninho, e lhe apresento aquele rol de possibilidades, onde no meio estão algumas pérolas, escondidas aos turistas que seguem despreparados.












Caso para dizer: Murphy - 0, Virginianos - 1.