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sábado, 6 de julho de 2019

coisas da casa: O grelhador inteligente


Está na altura de comprar um novo grelhador cá para casa.

O marido ficou atraído pelo Optigrill da Tefal. A marca chama-o grelhador inteligente porque tem um sensor de espessura que, segundo o panfleto "ajusta automaticamente o ciclo de confecção (tempo e temperatura) de acordo com a espessura e quantidade dos alimentos", o que permite grelhar na perfeição.
Parece simples de usar: tem programas para tudo -   hambúrguer, salsichas, tostas, carne de aves, carne vermelha, peixe, porco, bacon e marisco, e um indicador que sinaliza quando está mal passado, médio, bem passado, por aí fora. Obviamente que se podem grelhar também legumes e frutas, etc, mas para estes não existe um programa pré definido, mas há sempre o modo manual.

A grelha é algo inclinada para que todos os líquidos vão escorrendo para um depósito, e tudo parece fácil de lavar.

É claro que não comprámos no momento: somos daqueles consumidores que gostam de fazer o trabalho de casa. Entenda-se ter acesso a opiniões e críticas sobre o produto, como esta que vos vou deixar.

Ficámos convencidos. Muito provavelmente vamos já buscar um amanhã.


terça-feira, 18 de abril de 2017

coisas da casa: Cozinha americana ou tradicional?


Quando me imagino embarcar na aventura de remodelar a nossa casa, por vezes fico com a ideia que demolir parte da parede que divide a sala da cozinha, para criar um espaço aberto seria uma boa opção.

Assim à primeira vista as vantagens parecem-me ser imensas, para além de significativas.
- A circulação entre ambas as divisões seria facilitada, e é um factor importante quando se tomam as refeições na sala e isso implica quinhentas viagens por dia, para lá e para cá, para pôr e levantar a mesa.
- Unificar os dois espaços daria a sensação de uma casa com maior amplitude e luminosidade.
- Quem está na cozinha deixa de estar isolado, continuando a haver comunicação e socialização com quem está na sala.

Os chamados open spaces estão em voga. Esta solução comum nas casas norte-americanas, também especialmente pela repetida exposição do conceito em n programas televisivos de remodelações e decoração, tem conquistado adeptos por todo o lado.

Os modelos tradicionais também possuem as suas vantagens.
As cozinhas convencionais, fechadas entre paredes, permitem sobretudo proteger, em parte, as restantes divisões de cheiros de comida, vapores e ruídos.

Como em tudo, existem acérrimos defensores de ambos os modelos. Há quem diga que a vantagem de abrir a cozinha, de torná-la num espaço social, onde ninguém fica sozinho, preso às tarefas, ofusca todas as possíveis desvantagens. E há quem diga que se trata de uma boa opção se a pessoa não cozinhar nem sujar, mantendo-a com aquele aspecto novo e imaculado de revista de decoração. Caso contrário a desarrumação, os odores e vapores que se entranham um pouco por todo o lado, os ruídos, especialmente do extractor de fumos e cheiros, são terríveis de aguentar e motivam arrependimentos.

Eu é que ainda não me consigo decidir: se por um lado adoraria modernizar o nosso espaço, torná-lo mais amplo, por outro não me cativa lá muito a ideia de estar na sala e gramar com o ruído baixo mas constante do frigorífico, ou das máquinas a trabalhar.

Fosse o caso de estar a construir uma casa de raíz não hesitaria em optar por uma cozinha em plano aberto, com a condição de ter mais uma divisão - um misto de copa e despensa - adjacente mas fechada, onde se possam colocar todas as fontes de ruído, os grandes e pequenos electrodomésticos, do frigorífico à liquidificadora, e todas aquelas coisas que sendo essenciais ao funcionamento de uma cozinha não ajudam muito a manter o aspecto clean, bonitinho e super organizado que se quer no espaço aberto e sempre visível que é a cozinha americana.

A alternativa será optar pela colocação de um painel ou porta, num modelo que seja ao gosto do freguês. Esta para mim é de todas a melhor solução porque permite que abrir ou fechar a cozinha seja uma opção. E eu sempre prefiro opções a obrigações.



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

coisas da casa: Nota mental para quando remodelar a cozinha...



A nossa cozinha é branca. Toda ela, dos revestimentos, aos pavimentos, aos armários. E foi, desde o início, um dos pontos positivos desta casa.

Porque o branco é luminoso, cria uma sensação de amplitude especialmente necessária em espaços que não sejam generosos em dimensão. O branco é neutro e intemporal, logo não é uma tendência passageira, não passa de moda, não cansa, o que é importante quando falamos de algo que se trocará para aí uma ou duas vezes na vida.

Como é como uma tela em branco são os detalhes que lhe dão personalidade, dependendo da nossa escolha de acessórios. Por exemplo, com apontamentos em ferro forjado, faiança e padrões botânicos e florais ficamos com uma cozinha rústica, um ambiente mais campestre. Se optarmos pelo inox criamos um ambiente mais moderno.
A vantagem é que, tratando-se simplesmente de acessórios, podemos variar com a frequência que desejarmos. Isso faz com que continue a gostar de cozinhas brancas.

Uma das modificações que fizemos e que mais me agradam, foi trocar o vidro da chaminé que era fosco, incolor e sensaborão, por um azul forte. Os restantes apontamentos são em verde maçã e madeira de bambu, uma mistura que me transmite vitalidade e jovialidade, uma espécie de cocktail vitamínico que se toma pelos olhos.

Um dia que a cozinha seja remodelada manteria o branco, mas gostaria de fazer algumas modificações.
Porque também é possível brincar com os brancos, escolheria azulejos de várias dimensões e texturas para dar ao espaço uma pitada de "design", carácter e sofisticação.

Mas, a nota mental, aquilo que realmente me quero lembrar quando chegar a altura é de optar pelo máximo de pormenores que sejam práticos, que facilitem o dia-a-dia e a manutenção do espaço. Particularmente importante num espaço branco, onde uma simples migalhinha ou gota de qualquer coisa salta à vista.

A começar pelos armários.
Tudo bem que não fui eu que escolhi este modelo, já cá estavam. Mas, só vos digo, portas de armários trabalhadas, com rococós e mariquices nunca mais! O tempo que passo à volta dos pormenores de uma só porta daria para limpar toda uma fila de armários lisos!

A escolha do acabamento dos mesmos também é importante, porque um dos grandes defeitos dos armários brancos é que tendem a amarelar com a passagem do tempo, e é efeito que não passa por mais que se limpe. Penso que, se entretanto não saírem novos materiais, a melhor escolha neste momento são os lacados de alto brilho.

Ainda a pensar de forma pragmática, os próximos armários de parede terão que ir até ao tecto. Aquele espaço intermédio para além de ser um desperdício de espaço, só serve para acumular sujidade e a sua limpeza lembra-me um número arriscado de circo, comigo a empoleirar-me em cima do escadote, ou em cima da bancada, a esticar-me até à pontinha dos dedos para chegar ao fundo.
Não, muito obrigada! Dispenso! Especialmente depois de um dia em que escorreguei do escadote e aterrei de costas no chão.
Outra grande mudança que faria seria colocar um tecto falso, com focos de luz embutidos. Talvez em madeira de bambu porque gosto mesmo da sua tonalidade, acho que combina muito bem com o branco e transmite-me aquele conforto que só a madeira consegue, sem ser demasiado escura, antiquada, opressiva.
A grande vantagem dos tectos falsos é que permitem personalizar a iluminação, colocando tantos focos de luz quanto desejarmos e nos pontos que acharmos bem. A sua manutenção é bem simples.
Lavo o tecto falso do corredor com detergente próprio para madeiras e passo um ou outro produto e este fica brilhante como um espelho.

Por fim, os lava-louças mais práticos, na minha opinião, serão sempre os de cuba dupla com escorredor.