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terça-feira, 13 de setembro de 2016
cromices #137: Ui, que ela agora julga-se uma atleta...
Graças ao Kiko, à trotinete e às caminhadas nunca estive em tão boa forma. Ganhei especialmente resistência e tonificação.
O meu erro foi ter visto uns quantos episódios de American Ninja Warrior. Para quem não conhece, é um programa americano inspirado no análogo japonês, em que concorrentes tentam superar uma prova com diversos obstáculos, que exigem diversas capacidades físicas bem afinadas.
Ou melhor, aqui está um exemplo:
Os atletas que competem fazem tudo parecer tão fácil, que foi fácil ficar empolgada com a ideia de tentar umas coisinhas novas. Então quando me deparei com equipamento de treino ao ar livre, larguei tudo e tive que ir tentar umas elevações em barra fixa.
Nem uma, senhores! Nem uma! Ficar lá pendurada é fácil, mas e fazer subir o corpinho usando estes palitos que tenho por pulsos?!
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Gadgets e traquitanas #1: Bastões de caminhada e a prática da caminhada nórdica
A actividade física que pratico com maior regularidade, sendo também aquela que até ao momento é a que me dá maior prazer, é a caminhada.
Há dois momentos na vida em que me sinto excepcionalmente bem, que me sinto "onde pertenço", onde o mundo faz realmente sentido para mim: em casa, e na Natureza, em caminhadas.
Sem qualquer exagero posso afirmar que os bastões de caminhada mudaram a minha vida.
Sempre odiei as aulas de Educação Física. Sempre me achei trapalhona, desengonçada, sem coordenação nem equilíbrio. Enfim, um caso perdido sem qualquer futuro nas lides atléticas!
Só em adulta é que tive um daqueles momentos "aha!", durante uma primeira e demorada consulta de oftamologia com um novo médico da especialidade, visto que o habitual se tinha reformado, e encontrei a correlação entre o meu problema de saúde visual e muita da minha "falta de jeito", e da insegurança que esta implica e multiplica.
Sem entrar em grandes explicações científicas, como consequência da minha pitosguice, tenho imensa dificuldade em calcular distâncias e profundidade.
Na vida real, isto significa que posso estar em cima de um "calhauzinho" a exigir ajuda ao marido para descer, a garantir-lhe que não quero tentar sozinha, que tenho a certeza que vou cair, que aquilo vai acabar mal. Tudo porque, lá de cima, não tenho mesmo a noção do tamanho, da distância.
Então, pouco tempo depois de começarmos a praticar caminhada com regularidade, achei por bem munir-me de uns bastões. E esse acessório veio mudar tudo!
Com os bastões, cada caminhada trouxe novas vitórias. Pequeninas, até insignificantes aos olhos de muita gente, mas para mim e para outros com as mesmas limitações, significam o mundo a abrir-se para novas possibilidades!
Agora até recuso ajuda para descer ou subir trilhos mais íngremes e complicados.
Quando não tenho a certeza da profundidade e/ou distância apalpo o terreno com os bastões, espeto-os na terra para que possa ultrapassar declives acentuados com segurança, etc.
E eu que abominava as aulas de Educação Física, considero experimentar novas coisas.
Mais segurança, maior independência, e também ajudam a postura, a utilizar maior número de músculos na prática da caminhada e a queimar mais calorias, na prática de caminhada nórdica.
Deixo aqui dois vídeos. Um sobre as vantagens dos bastões em trekking, outro sobre a caminhada nórdica.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
cromices #30: Não me venham dizer que não faço exercício todos os dias!
Posso não assistir às aulas de Zumba no fundo da rua, mandar o marido ir dar uma curva quando me fala em BTT, gargalhar quando uma querida amiga me convida para escalada, ter usado o ginásio só para ir à sauna, ao jacuzzi e ao banho turco, fazer birra com a personal trainer, ter desistido do ténis depois de um par de sessões a correr atrás das bolas, usar a bola de Pilates como acessório decorativo, ficar na areia feita lagarto enquanto eles vão para a água com as pranchas de surf.
Mas, acabei de vir do supermercado, numa caminhada de quase 2km com 10% do meu peso em cada mão! Ah, tomem lá!
Cheguei estafada, sedenta, e com as mãos marcadas das asas dos sacos de plástico, mas isso são detalhes.
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