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terça-feira, 2 de agosto de 2016
cromices #133: O meu consultor de moda é melhor que o vosso!
O meu consultor de moda, que é obviamente melhor que qualquer outro, anda de bata branca e chama-se "dótôre", e jurou-me que não havia nada mais fashion para este Verão que andar com meia elástica até ao joelho.
Após ponderação optei por um modelito em tom beige vintage aberto nos dedinhos, que é para poder, obviamente, partilhar com o mundo a cor do verniz a fazer pandam com o outfit.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
coisas do armário: Le Smoking
Semanas antes do meu 18º aniversário já tinha uma ideia exacta do que queria vestir na minha festa: camisa preta, (encontrei uma na Mango que foi, durante anos, a minha favorita), calça preta e gravata branca (de seda, que comprei na Tie Rack). Sapatos e casaco a condizer. Acho que a moda serve sobretudo como diversão, e quis brincar com um look meio andrógino, meio gangster. Olhos dramáticos à anos 60 e uma cor mais viva nos lábios.
Foi a minha primeira gravata e gostei tanto que passei a fazer colecção, e até a roubar algumas do armário do meu pai. Durante muitos anos, sempre que vestia um fato, de calças ou saia, a gravata, usualmente negra, era-me imprescindível.
Um dia, também há muitos anos, apareceu no correio, publicidade a um curso de moda e costura da Ediclube. Na altura haviam imensas colecções de livros e enciclopédias desta editora. O panfleto era uma colagem de imagens coloridas de criações que tinham marcado a história da moda como o conjunto Chanel que Jackie Kennedy tornou famoso. Mas, o que me prendeu o olhar, (e por isso me lembro tão bem), foi o smoking de Yves Saint Laurent.
Imediatamente achei que, em raras ocasiões tinha visto uma mulher tão bonita e bem trajada: elegância, sofisticação e simplicidade. Simultaneamente, era o look mais sensual de sempre, onde tal qualidade residia não na exibição de pele, mas na atitude provocadora e confiante da mulher que enverga uma armadura masculina em saltos altos. Sublime esta materialização do conceito de que a sensualidade vem de dentro.
Conhecer um pouco da história do Le Smoking de Yves Saint Laurent só me faz gostar ainda mais deste.
O que é hoje considerada uma peça icónica do design de moda foi, na época da sua criação, em 1966, algo bastante desafiador. Era mal visto as mulheres andarem de calças, e em alguns e restaurantes e hóteis as senhoras nem sequer eram admitidas nestes preparos.
Tal aconteceu à socialite norte-americana Nan Kempner. A resposta da senhora foi brilhante e esteve à altura: despiu as calças e usou o casaco como microvestido.
Uma jovem e bela Catherine Deneuve foi a primeira a envergar o conjunto em 1967.
Foi, no entanto, a foto do Le Smoking pela objectiva de Helmut Newton para a edição de 1975 da Vogue que trouxe à interpretação de YSL da black tie, o estatuto de ícone.
Ao longo de 30 anos o Le Smoking foi-se adaptando aos tempos, reinventando-se, mas sempre usando o mesmo tecido.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
cromices #71: E o meu fashion guru é...
Com todo o respeito pelos diversos criadores, artistas, artesãos, divas e divos, mas quem conquistou por aqui o epíteto de "meu" fashion guru é, nada mais nada menos, que Einstein.
Sim, esse mesmo, "o" Einstein.
Conquistou-me a história, do icónico físico, sobre como este, com o intuito de poupar tempo e energia após ter feito as contas sobre quanto tempo gastamos, no espaço de uma vida, ao escolher um outfit todos os dias, passou a ter no seu roupeiro cinco conjuntos exactamente iguais.
Lembro-me dele sempre que decido comprar peças de roupa iguais. O que ocorre até com alguma frequência. Lá está, se encontro uma peça confortável e que me agrada, para quê desperdiçar energia e tempo à procura de outra?!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Cromices #64: Este poderia ser um post sobre moda...
Facto #1: Sou friorenta.
Facto #2: Gosto de roupa desportiva, acima de tudo confortável, tipo o que se encontra na secção de caminhadas da Decathlon.
Facto #3: Estou-me cagando para modas. Mais que defeito é feitio.
Como é que as pessoas reagem ao meu sentido fashionista?
- "Ai tão gira! Parece que vem da neve!" - isto digo pela senhora da esplanada da praia onde fomos tomar o pequeno-almoço.
E é isto.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
fashion coisa #3: O traje que melhor nos assenta
Quer sejamos homem ou mulher, independentemente da nossa altura, peso, idade, raça, da forma do nosso corpo, há um traje especial que assenta a todos que nem uma luva.
É a nossa pele.
Tivesse eu poderes, e uma das primeiras coisas que faria era erradicar do pensamento humano os complexos para com o próprio corpo, os preconceitos em relação à nudez, a falta de amor próprio.
Não vos estou a incentivar à prática do nudismo, (mas se vos der na gana, força!), nem à exibição gratuita do vosso corpo. Por favor, não distorçam esta mensagem.
O que eu gostaria é que todas as pessoas se sentissem, na sua nudez, tão elegantes, confiantes, graciosas, exuberantes e felizes como se estivessem a envergar o mais belo conjunto Dior, Valentino ou Armani.
Porque ao contrário do que algumas mentes doentes e perversas querem fazer crer, não há nada de ordinário, obsceno, feio e pecaminoso nos nossos corpos nus.
Aí sim, os trajes que se adquirem nas lojas, serviriam para adornar, aquecer e não para camuflar e esconder. Porque se dizem que a moda é bela, uma forma de arte e afins, é uma pena que sirva para isso.
Mais importante, é um desperdício de tempo e de vida não sermos felizes na nossa pele.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
coisas que gosto #16: Pelo regresso dos Alfaiates e das Modistas
Para a maioria das mulheres que conheço ir comprar roupa é actividade prazeirosa.
Eu gostava de ser assim, a sério, mas por algum motivo qualquer, ir à caça de trapos sabe-me quase sempre a obrigação.
Imaginemos que preciso de mais um par de calças. É rezar para que a minha busca seja bem sucedida na primeira meia-dúzia de lojas, porque simplesmente não tenho pachorra para repetir aquele ritual de pairar pela loja, escolher, despe-veste-despe-volta a vestir muitas vezes.
O pior por vezes é sentir que a moda da estação não nos diz nada, que não é para nós. Que na realidade só queriamos encontrar aquela peça básica que já conhecemos e nos agrada, sem frufrus nem rónhónhós e que desapareceu por completo do universo trapeiro.
Usualmente tenho a sensação que a peça perfeita seria uma espécie de monstro do Frankenstein, feito das partes de muitas peças, que em si só não me convencem nem cativam.
É que existe ciência, e é necessária perseverança, no acto de escolher aquilo que assenta bem, que tem bom cair, que tem uma boa relação qualidade / preço.
Quando se trata de ir comprar roupa, confesso que o meu momento favorito é acompanhar o marido na aquisição de fatos novos.
Gosto mesmo daquelas lojas pequenas, de décor masculino e clássico, que os painéis e prateleiras de madeira polida tornam acolhedoras. Onde nenhum fato sai sem sofrer as alterações necessárias para se fazer perfeito para aquele corpo, e que por isso fazem lembrar as alfaiatarias, mais comuns noutros tempos.
Nesse aspecto tenho inveja dos homens.
Imagino a loja perfeita para mim, a que me daria prazer ir, e parece algo de tempos idos.
Eu sou pelo regresso dos alfaiates e das modistas, da sua mestria e do seu brio. Quero entrar numa lojinha e tocar amostras de tecidos, folhear calhamaços de modelos, escolher exactamente o que quero e ter uma peça feita para mim, para o meu corpo.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
coisas de aprender: 10 peças fundamentais num guarda roupa feminino
Tim Gunn tornou-se conhecido do grande público através de Project Runway.
Trago-vos a sobejamente conhecida visão deste guru do estilo sobre os 10 itens fundamentais num guarda roupa feminino, por considerar relevante.
Gosto da visão de Tim, de como por trás da sua noção de estilo estão conceitos fundamentais como a versatilidade, praticidade e boa gestão.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
fashion coisa #2: sugestões para Casual Fridays
fashion coisa #1: why you do the things you do
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