terça-feira, 11 de junho de 2019

cromices #158: Eu, picuinhas me assumo.


A caminho dos entas já é seguro assumir que nunca deixarei de ser picuinhas. É que a esta altura do campeonato nem há volta a dar, logo mais vale assumir-me e aceitar-me: sempre fui, sou e serei picuinhas. Muito provavelmente até ao último dos meus dias, e quiçá, até no além.

E o que é ser picuinhas, com exactidão, na prática,  perguntareis vós, provavelmente. 

Ao que eu respondo que é chegar da praia, abrir a porta do prédio e levar uma bofetada odorífera que quase nos deitou abaixo, tal a pungência, porque um dos vizinhos quando foi despejar o lixo, o saco foi a pingar por todo o caminho. Para além de um rasto contínuo pelo átrio e escadas acima, já deveria ser lixo que ficou a maturar, portanto o prédio ficou impregnado de um cheiro absolutamente revoltante.

Não me choca o saco do lixo pingar. Isso pode acontecer a qualquer pessoa, até à mais cuidadosa.
O que não me cabe na cabeça é que alguém prefira deixar o prédio sujo e a cheirar mal, do que perder dez minutos a passar uma esfregona na porcaria que fez. 

São estas coisas que acordam a picuinhas em mim. 

Ainda segui o rasto com a intenção de bater à porta do culpado, e perguntar-lhe, olhos nos olhos, se tencionava deixar o prédio naquele estado. Pois juro-vos que sou pessoa para isso e muito mais, como os meus vizinhos podem validar!
Como não tive absoluta certeza da origem, não consegui descansar enquanto não colei um recadinho no átrio, a pedir "o favor" a quem sujou, que limpe o quanto antes, que o cheiro não se aguenta.





quinta-feira, 6 de junho de 2019

coisas de ver: "Life in the Doghouse"


"Life in the Doghouse"

Um documentário, acessível via Netflix, que conta a história inspiradora de Danny e Ron, e de como, de forma orgânica e natural, movidos pelos seu grande amor pelos animais, acabaram por transformar a sua casa num refúgio para cães, contando já com 11000 animais resgatados.