sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Quando os homens falam de amor #98



coisas de comer: "comida de passarinho"



E se eu vos disser que, por vezes, nada me sabe tão bem como uma refeição leve à base de iogurte grego misturado com sementes de chia, algumas bagas goji e muesli, seguido de uma salada de frutas?

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

coisas de pensar: Da Lógica #3



Se a missão prioritária das escolas é transmitir aos alunos competências para a vida, pergunto-me porque é que quando se desenvolveu um currículo para a disciplina de Educação Física, a escolha não recaiu sobre a natação.

Não é retirar primor a qualquer outro desporto, mas a verdade é que nunca passei por um único momento na minha vida em que tenha pensado "Ufa, ainda bem que tive umas quantas aulas a atirar bolas de basquetebol ao cesto. Nem sei o que teria sido de mim agora se não soubesse driblar! Salvou-me mesmo o dia!".

Embora todos os desportos nos tragam benefícios, nem que seja o combate óbvio do sedentarismo, a natação como "competência para a vida" bate-os a todos, porque para além de ser um dos exercícios mais completos e benéficos para o organismo, dá-nos uma ferramenta de sobrevivência que é inquestionavelmente útil em todos os estágios da vida.

A prática de exercício físico é fundamental desde a mais tenra idade porque todas as crianças precisam que lhes sejam providenciadas as ferramentas para entenderem o seu próprio corpo, e desenvolverem as suas capacidades motoras. A prática de exercício é ainda uma excelente aliada do processo cognitivo, ajudando a assimilação e compreensão das disciplinas teóricas.
A natação, especificamente, é um desporto que por não envolver grande desgaste ósseo pode ser praticado em todas as idades; fortalece o sistema cardiovascular e as articulações, melhora o sistema respiratório.

A outra miríade de desportos teriam lugar naquilo que chamam Desporto Escolar, e aí sim, poderia haver todo o tipo de experiências só pelo benefício e gozo da própria experiência em si.

Se o ano lectivo tem a duração de 180 dias (?), o que dá cerca de 26 semanas por ano, com duas aulas de por semana desde o primeiro ano do ensino básico, todos os alunos chegariam ao final do 9º ano com 468 aulas de natação. Mais que suficiente para que, mesmo quem opte por abandonar os estudos somente com o ensino obrigatório, saia da escola como um nadador bastante razoável, e porque não até o certificado de curso de primeiros socorros, e o curso de nadador-salvador?

sábado, 18 de agosto de 2018

coisas de pensar: Da Lógica #2



Faz-me muita confusão que em 2018 ainda não seja obrigatório, especialmente para as novas construções, a colocação de um sistema de microgeração de energia, através da colocação de painéis solares fotovoltaicos, com vista ao autoconsumo e à venda da energia excedente.

Outra coisa que deveria ser obrigatória: as casas terem "de origem" uma solução de aquecimento o mais ecológica, económica e eficiente possível, tipo salamandra a pellets ou algo análogo. Isso e janelas eficientes.

Ganhava o ambiente, o bem estar das famílias e a economia tanto destas como do país.

O mercado imobiliário não pode girar somente em redor da especulação e do dinheiro, não é? Digo eu.


terça-feira, 14 de agosto de 2018

coisas de pensar: Da Lógica #1, ou coisas que com certeza fazem o pobre Aristóteles rebolar na tumba


Na minha aldeia não faltam passadeiras. No entanto a presença de passadeiras nunca foi por aqui sinónimo de segurança para os peões. Tanto que até já contamos com histórias infelizes de atropelamentos mortais.

Talvez com a melhor das intenções, rotundas e semáforos foram sendo acrescentados à paisagem, já que estes obrigam os condutores a circular de forma mais lenta.

Arrisco dizer que teria resultado numa maior segurança dos peões, não fosse o facto, (coisa pequenina!), de quem organizou a geringonça achar por bem que o sinal ficasse verde simultaneamente para carros e peões.


Do registo onírico #5: Quando se sonha com gelados.



Aqui há um par de dias sonhei que estava a passar férias no Brasil. E enquanto o grupo se dedicava a outras actividades, decidi explorar o local.
Eis que me apetece comer um gelado, e após passar por algumas gelatarias, decido entrar numa cuja fachada apresentava fotos apetecíveis de banana split's e outras composições coloridas.

Estava com fome e calor portanto aquele gelado parecia mais e mais apetecível a cada minuto. No entanto o empregado que me atendeu ao invés de preparar o meu pedido, falava. Falava que se desunhava, e estava tão absorto no próprio monólogo que ignorava as tentativas de lhe interromper o discurso.

A minha irritação com o empregado falador parecia tão real, que acho que foi um dos factores que me levaram a acordar. E sem ter conseguido comer o tal gelado!