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sexta-feira, 1 de março de 2019
coisas da casa: E que tal um tecto em azul céu e uma parede azul marinho?
Ando com ganas de dar uma reviravolta cá por casa, o que não é nenhuma novidade, já que é um estado quase constante. Este apetite piora de cada vez a que assisto a programas de design de interiores ou arquitectura.
Gosto de cor, ou melhor, adoro cor e como esta pode ser usada como o principal elemento decorativo. A cor tem o poder de influenciar emoções, vibrações, estados de alma, e também por isso não devemos descurá-la.
Consegui converter o marido em relação a cores aparentemente mais ousadas nas paredes quando pintámos o escritório de laranja. Todas as quatro paredes num glorioso laranja que de alguma forma me faz lembrar as vestes dos monges budistas. Embora seja uma cor intensa, não nos faz sentir oprimidos.
Pelo contrário, a sensação é de aconchego, zen, contentamento, boas energias.
Alguns anos depois desta transformação continuo muito satisfeita. Uma das grandes vantagens é que as paredes de cores mais chamativas obrigam-nos a percorrer os olhos pela divisão, em toda a sua extensão, do chão ao tecto, ao invés de ficarmos visualmente presos, neste caso, às estantes carregadas de livros, ou à secretária mais ou menos caótica, dependendo dos dias.
Vale a pena ter a coragem de usar cor. E estou tão feliz de não me ter acobardado em relação ao laranja. Todos duvidavam. Inclusive o funcionário da loja de tintas que me perguntou não sei quantas vezes se tinha a certeza que não preferia pintar uma só parede de destaque daquela cor.
Gente de pouca fé, pá!
Ando a olhar para o nosso quarto e falta-lhe cor. É literalmente uma tela em branco.
Mas ando a matutar e acho que já tenho um plano: tecto em azul céu, num tom bastante ligeiro, e a parede da cabeceira da cama em azul marinho.
O azul sempre foi uma cor de excelência para quartos pois transmite calma e serenidade. Escolho o azul claro por estes mesmos atributos. Prefiro pintar o tecto desta cor porque é uma escolha menos usual, porque eleva o olhar, e porque tenho receio de pintar toda a divisão deste tom e ficar demasiado infantil, visto que também pertence à família de cores populares para quartos de crianças.
Escolho o marinho porque é o meu azul favorito, porque acrescenta uma maturidade e sofisticação ao esquema, e casa tremendamente bem com praticamente tudo, desde cores arrojadas a materiais naturais.
Ver fotos como as daqui debaixo faz-me acreditar que é mesmo por aqui!
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