coisas dos intas
As mil e uma coisas que passam pela cabeça de uma mulher nos intas...
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
coisas de ver: "The Peanut Butter Falcon"
Para quem gosta de Tom Sawyer e Huckleberry Finn.
terça-feira, 5 de novembro de 2019
coisas da casa: Sabiam que os telhados deveriam ser brancos?
Regressamos a um dos temas que mais me apaixonam: o da construção sustentável. Hoje, especificamente, telhados brancos.
Existe uma organização denominada "White Roof Project" - "projecto dos telhados brancos" - que começou em 2010 com a missão de divulgar o que um grupo de investigadores dos laboratórios de Berkeley haviam concluído sobre as "ilhas de calor" urbanas.
Cientistas em redor do globo têm-se dedicado à questão do aquecimento global e procuram toda e qualquer forma de o combater. Como em tudo, as melhores soluções são sempre as mais simples de implementar pelo maior número de pessoas.
Não caiam no erro de subestimar a simplicidade de um telhado branco, que o conceito e os resultados são geniais!
Em primeiro lugar, e de uma forma muito resumida, (existem os links e alguns vídeos abaixo que recomendo para uma abordagem mais profunda), o fenómeno conhecido como "ilhas de calor" formam-se nas cidades porque a maior parte da área não é preenchida por espaços verdes, mas sim por estruturas em materiais que pelas suas características, (uma delas o facto de serem escuros, como os telhados, as estradas de asfalto, etc), retém o calor.
Dizem os cientistas deste projecto que, se todos os telhados de Nova Iorque fossem pintados de branco, a temperatura da cidade desceria 1ºC. E nem estamos a referir as outras consequências positivas que advém desta simples medida.
Imaginem um dia em que a temperatura do ar está a 32º C. Um telhado escuro atingirá temperaturas de 82ºC enquanto um telhado branco não ultrapassará os 37,7ºC, apenas pelas qualidades reflectoras da cor. (Todos sabemos a diferença que faz vestirmos uma t-shirt preta ou branca num dia de Verão!).
Dentro da casa com telhado escuro far-se-ão sentir 46ºC, enquanto na casa de telhado branco estarão uns muito mais simpáticos 26,6ºC. Isto porque o telhado escuro só teve a capacidade de reflectir 20% da luz solar, para além de absorver o smog, enquanto o telhado branco reflectiu 85% da luz solar e não absorveu tanta poluição atmosférica.
Obviamente que ninguém aguenta estar numa casa com 46ºC, então liga-se o ar condicionado e esse aumento de consumo energético não só é negativo para a carteira e para o ambiente, como há locais em que os apagões se tornam mais frequentes. Em Nova Iorque já houve apagões de 9 dias.
O grande objectivo deste projecto é que em 2030 os telhados das cidades mundiais sejam brancos.
Em 2010 as emissões de CO2, a nível global, foram de 24 mil milhões de toneladas métricas. Se o objectivo for cumprido - o de ver telhados brancos por todo o lado - estes 24 mil milhões serão a quantidade de CO2 que deixará de ser emitido, o que é algo como "desligar" o mundo por um ano!
Para as mentes iluminadas que julgam que os telhados de cor escura ajudam a casa a manter-se mais quente durante o Inverno, saibam que o ar quente sobe sempre, não trazendo qualquer benefício. Pelo contrário, as elevadas temperaturas a que os telhados escuros estão sempre sujeitos só diminui a vida útil destes, devido ao stress térmico a que sujeitamos os materiais.
Em conclusão, um telhado branco só traz vantagens sejam económicas, porque aumentamos a vida útil do telhado, e poupamos na electricidade; sejam ambientais porque contribuímos para a diminuição das emissões de CO2 para a atmosfera, ajudamos a diminuir a temperatura nas cidades e a poupar nos recursos naturais que são utilizados na produção de energia para as nossas casas.
Sem mais demora, alguns vídeos:
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segunda-feira, 14 de outubro de 2019
coisas de ver: "Inside Bill's Brain: Decoding Bill Gates"
Um dos territórios ainda por explorar, e dos mais interessantes a meu ver, é a mente humana, o cérebro. Não é então de estranhar que, aquando um zapping aos conteúdos disponíveis na Netflix, quando dei de caras com este documentário que, pelo título, prometia "escarafunchar" o cérebro de uma figuras mais proeminentes e bem sucedidas da nossa era, não hesitei.
Já vi duas das três partes em que consiste este documentário de Davis Guggenheim, o mesmo que realizou "Uma verdade inconveniente" e "Eu sou Malala"/ "He named me Malala".
Recomendo.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
caixa de ressonância
coisas de ver: "Shooter"
Se gostam de acção e adrenalina sugiro que passem os olhos por mais uma série que encontrámos na Netflix - "Shooter".
A narrativa está muito bem elaborada, o enredo prende, e o desempenho dos actores está "no ponto".
O personagem principal, um sniper chamado Bob Lee Swagger, veterano de guerra e considerado um dos melhores do mundo, protagonizado por Ryan Phillippe, vê-se, ao longo das três temporadas da série, no centro de um furacão de conspirações. Começa logo nos primeiros episódios com um atentado contra a vida do presidente, mas vai tão mais além.
Recomendo.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
coisas de ver: "Às portas do inferno" de López e Redondo
"Às portas do Inferno", ou se preferirem, "At the gates of Hell" na sua versão original, é uma série documental, da qual já apanhei um par de episódios na nossa RTP3.
É um exemplo daquilo que considero jornalismo de excelência, e por esse motivo, mesmo sem encontrar um vídeo, um excerto, um trailer, para vos demonstrar imediatamente aquilo do que vos falo, não poderia deixar de referenciar esta série.
Esta série documental, repartida em oito episódios, é o produto de duas jornalistas espanholas - Sonia López e Noemí Redondo, e das suas incursões a vários destinos como Nápoles, Detroit, Colômbia, México, etc, com o intuito de expor os males que assolam esses locais em particular. Estamos a falar da Camorra em Nápoles, da epidemia de femicídios na América Latina, nomeadamente no México; do contexto de terceiro mundo em que vive uma grande percentagem da população de Detroit…
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
coisas de comer: Mousse de chocolate e café vegana
Apetecia-me mousse de chocolate. Daquelas caseiras, mas simples. Se possível, algo leve.
Procurei por receitas mas não encontrei nenhuma que me atraísse: não me apetecia nada com leite condensado, nem com ovos, nem com manteiga, nem com folhas de gelatina, muito menos algo que levasse todos estes ingredientes e mais alguns.
Mesmo na culinária acho que o "keep it simple" se aplica. E onde é que está escrita a regra que uma receita que leve tudo o que há na despensa há-de ser melhor?!
Abri uma embalagem de chocolate em pó Pantagruel para dentro de uma taça. Adicionei uma taça com um café dolce gusto acabadinho de tirar. Mexi. Adicionei uma pitada de canela em pó e um pacote de natas veganas (200ml). Bati com a máquina, usando o acessório "vara de arames", até ter alguma consistência. Coloquei no frigorífico.
Retirei uma segunda embalagem de natas veganas (200ml) do frio que bati até ficar em chantilly. Às mesmas adicionei, a meio do processo, duas colheres de sopa de açúcar.
Retiro a taça do frigorífico com o primeiro preparado. A este adiciono o chantilly que envolvo cuidadosamente.
Está pronta a mousse, que volta para o frio.
sábado, 3 de agosto de 2019
coisas de ver: "Blown away"
"Blown Away"
Como já começa a ser costume, trago-vos mais um produto audiovisual da Netflix. Desta vez é "Blown Away": dez artistas sopradores de vidro competem por um prémio no valor de 60 mil dólares e um estágio num instituto de prestígio, o que para qualquer um deles, tenham mais ou menos experiência, significará uma tremenda ajuda na carreira.
Acabámos ontem a primeira season, e estamos desejosos que lancem mais. É absolutamente viciante ver a resposta que cada artista dá ao briefing de cada desafio, para além de quão interessante é o processo de soprar o vidro, moldá-lo, dar-lhe cor...
Altamente criativo, recomendo.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
coisas da casa: Da nossa experiência com o Optigrill
O tempo realmente corre, e sem me aperceber passaram vinte dias desde a última vez que publiquei algo por estes lados.
Na última publicação falei do grelhador Optigrill da Tefal. As críticas que vimos online foram suficientemente convincentes para no dia seguinte irmos busca-lo.
A quem pense fazer o mesmo, duas sugestões:
- compensa sempre pesquisar os preços praticados pelas várias lojas, já que a oscilação de preços pode ser considerável.
- vale mesmo a pena comprar a versão xl, já que é um terço maior que a versão regular.
Já perdi a conta ao número de refeições que preparámos no grelhador nestes últimos dezanove dias, de modo a experimentar o máximo de programas, se bem que ainda nos falta estrear os de marisco e bacon.
Por aquele grelhador já passaram bifes da alcatra, da vazia, hambúrgueres, salsichas frescas, beringelas, pimentos, douradas, robalos, bifanas, tostas feitas com aquelas espetaculares fatias de pão saloio quase do tamanho de um antebraço e, espantem-se, pernas de frango que ficaram com a pele estaladiça, suculentas e bem cozinhadas até ao osso.
Para mim as maiores vantagens deste grelhador são:
- a consistência da cozedura - o alimento fica cozinhado por igual;
- comida sempre suculenta, mesmo que se opte por deixar o alimento grelhar até ao fim do programa, nunca fica uma "sola de sapato";
- comida menos gordurosa, logo mais saudável - durante o processo fica-se algo espantado com a quantidade de líquido que vai escorrendo para a bandeja de recolha;
- a facilidade com que se retiram e colocam as pranchas, e o quão simples é a sua lavagem;
- adoro que devido ao seu formato não seja preciso virar os alimentos;
- os fumos são quase inexistentes.
De tudo o que experimentámos até ao momento, o mais rápido de confecionar foram os medalhões de alcatra, que ambos apreciamos no ponto "médio". Não contámos o tempo, mas foi mais rápido do que alguma vez esperaríamos, um par de minutos ou pouco mais.
Logo aprendemos a ter tudo, mas tudo, pronto antes de sequer ligar o grelhador - mesa posta, acompanhamentos prontos, louça à mão para o empratamento. Totalmente diferente de quando uso o fogão ou o forno, em que se vai fazendo tudo ao mesmo tempo.
Tudo o resto gostamos de deixar o programa ir até o fim. Basicamente a optigrill cozinha por nós, e quando ouvimos os "pi pi pi" sabemos que está pronto. Ao invés de darmos atenção, tempo e carinho ao alimento durante a sua confecção, damos-lhe tudo isso antes, durante a sua preparação com esmerados temperos e marinadas, o que ajudam a elevar a qualidade do produto final.
Os cuidados a ter com o grelhador são básicos: não usar nada abrasivo que possa danificar as placas, ou seja, caso as lave à mão usar sempre uma esponja, e usar utensílios de cozinha que sejam resistentes às temperaturas mas que não risquem. Em silicone são uma boa opção.
Também é importante lembrar que todos os alimentos devem ser cortados com a mesma altura/ grossura, de modo a que todos os pedaços estejam em contacto com ambas as chapas.
sábado, 6 de julho de 2019
coisas da casa: O grelhador inteligente
Está na altura de comprar um novo grelhador cá para casa.
O marido ficou atraído pelo Optigrill da Tefal. A marca chama-o grelhador inteligente porque tem um sensor de espessura que, segundo o panfleto "ajusta automaticamente o ciclo de confecção (tempo e temperatura) de acordo com a espessura e quantidade dos alimentos", o que permite grelhar na perfeição.
Parece simples de usar: tem programas para tudo - hambúrguer, salsichas, tostas, carne de aves, carne vermelha, peixe, porco, bacon e marisco, e um indicador que sinaliza quando está mal passado, médio, bem passado, por aí fora. Obviamente que se podem grelhar também legumes e frutas, etc, mas para estes não existe um programa pré definido, mas há sempre o modo manual.
A grelha é algo inclinada para que todos os líquidos vão escorrendo para um depósito, e tudo parece fácil de lavar.
É claro que não comprámos no momento: somos daqueles consumidores que gostam de fazer o trabalho de casa. Entenda-se ter acesso a opiniões e críticas sobre o produto, como esta que vos vou deixar.
Ficámos convencidos. Muito provavelmente vamos já buscar um amanhã.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
coisas de ver: "Elaine Aron - A talk on High Sensitivity"
Parte 1/3
Parte 2/3
Parte 3/3
terça-feira, 11 de junho de 2019
cromices #158: Eu, picuinhas me assumo.
A caminho dos entas já é seguro assumir que nunca deixarei de ser picuinhas. É que a esta altura do campeonato nem há volta a dar, logo mais vale assumir-me e aceitar-me: sempre fui, sou e serei picuinhas. Muito provavelmente até ao último dos meus dias, e quiçá, até no além.
E o que é ser picuinhas, com exactidão, na prática, perguntareis vós, provavelmente.
Ao que eu respondo que é chegar da praia, abrir a porta do prédio e levar uma bofetada odorífera que quase nos deitou abaixo, tal a pungência, porque um dos vizinhos quando foi despejar o lixo, o saco foi a pingar por todo o caminho. Para além de um rasto contínuo pelo átrio e escadas acima, já deveria ser lixo que ficou a maturar, portanto o prédio ficou impregnado de um cheiro absolutamente revoltante.
Não me choca o saco do lixo pingar. Isso pode acontecer a qualquer pessoa, até à mais cuidadosa.
O que não me cabe na cabeça é que alguém prefira deixar o prédio sujo e a cheirar mal, do que perder dez minutos a passar uma esfregona na porcaria que fez.
São estas coisas que acordam a picuinhas em mim.
Ainda segui o rasto com a intenção de bater à porta do culpado, e perguntar-lhe, olhos nos olhos, se tencionava deixar o prédio naquele estado. Pois juro-vos que sou pessoa para isso e muito mais, como os meus vizinhos podem validar!
Como não tive absoluta certeza da origem, não consegui descansar enquanto não colei um recadinho no átrio, a pedir "o favor" a quem sujou, que limpe o quanto antes, que o cheiro não se aguenta.
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