Em Agosto, nas estradas, todos os dias são Domingo.
E nem sequer me refiro aos turistas que andam visivelmente às aranhas, ou aqueles que decidem desfrutar de um passeio a menos de 40 km/h. Têm todo o direito.
Também coloco de parte o(a)s retardado(a)s que teimam em estacionar em frente aos estabelecimentos, mesmo que haja um estacionamento a 30 metros, mesmo que isso signifique estarem a ocupar toda uma via. E porque é que isto acontece precisamente em localidades onde as estradas são estreitas?!
Nem me refiro à Sra. D. Abécula que vi tentar entrar com o carro para o recinto da Feira Medieval em S. Pedro de Sintra, mesmo estando lá uma barreira e dois polícias frenéticos a fazerem-lhe sinais.
Benevolente como sou, até escapam as dúzias de indivíduos que apanhei nas últimas semanas a entrar na estrada principal usando a estratégia vou-acelerar-à-maluca-os-outros-que-por-acaso-estão-a-um-par-de-metros-de-distância-que-travem.
nwitimes |
Ou ainda os supostamente embriagados, e os visivelmente embriagados.
O que vale é que, segundo dizem, falta menos de uma década para incorporarem nos automóveis, um gadget semelhante a um teste do balão, ligado à ignição do veículo. Significa que estando o automobilista alcoolizado, o automóvel recusa-se a ligar-se. Daquelas coisas que faziam falta para ontem!
Refiro-me, sim, aos piores casos possíveis - os condutores imprevisíveis. Esses sim, metem medo!
São aqueles que se sabem o significado de "velocidade constante" não a aplicam. Que vão a pisar ovos, que travam quase a fundo mal se apresente a mínima das curvas, mas que carregam a fundo no acelerador nas rectas, e quando estão a ser ultrapassados.
Portanto, a quem me lê e souber do paradeiro do condutor domingueiro que ia ontem, no final de tarde, a fazer o percurso Praia Grande - Colares, de melena grisalha ao vento ao volante do seu SLK descapotável, sejam amigos - mandem-lhe um abraço e informem-no dos horários dos autocarros.
Obrigada.
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