segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Vida de cão: O "mimómetro"


Embora não exista propriamente uma maquineta que nos indica o quanto estragámos o Kiko com tanto mimo, o tal "mimómetro", existem alguns claros indicadores. Uns quantos pormenores no seu comportamento que acho hilariantes.

Partilho convosco um par deles.

O primeiro é quando "Sua Alteza Real" vai em passeio, e depois há uma qualquer coisinha que se aloja na pata e o incomoda. Pois bem, basta uma pequena folha, uma pétala agarrada ao pêlo, um ínfimo pauzinho, uma coisinha mínima para que o menino Kiko dê dois ou três passos a mancar, para depois parar e esperar que a mãezinha ou o paizinho lhe examinem a pata. O que normalmente acontece em menos de nada. Já está tão habituado que chega a esticar a patinha para a vermos melhor mal nos aproximamos dele. Quando se sente liberto do corpo estranho segue de cauda alçada, trotando com plena satisfação.

O segundo exemplo tem a ver com cocó. Às vezes a coisa não é tão simples quanto se deseja, e parte do dejecto fica preso. Pois bem, o Kiko não é menino para esfregar o rabiosque na relva ou ir lá com o nariz. Simplesmente fica imóvel, à espera que o libertemos daquela maçada. Coisa muito fácil de se fazer usando um saquinho como luva. A reacção é sempre a mesma: segue sorridente e altaneiro.


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