quarta-feira, 30 de abril de 2014
coisas de comer: Tarte de banana e leite condensado
Ontem apeteceu-me uma sobremesa, mas nada que fosse demasiado trabalhoso, doce ou decadente.
Gosto de comer, de satisfazer os meus apetites, mas sempre com uma dose de equilíbrio. Quando faço um doce, qualquer que seja, dou por mim a adaptar a receita, a cortar nas gorduras, no açúcar, nos ovos.
Pois bem, ao invés de seguir uma receita, pus-me a inventar com base no que tinha cá em casa.
Saiu uma espécie de tarte de banana, que hoje, após ter passado a noite no frigorífico dentro da boleira, ficou ainda melhor!
Ingredientes:
- 1 embalagem de massa quebrada (daquelas já prontas)
- 1 lata de leite condensado
- 1/2 lata de leite de coco
- 3 bananas (pareceu-me uma óptima forma de aproveitar a fruta já madura)
- sumo e raspa de 1 limão
- canela em pó a gosto
- 1 noz de manteiga ou margarina (usei becel)
Preparação:
1) Retirar a embalagem de massa quebrada do frio 10 minutos antes;
2) Colocar na liquidificadora as 3 bananas aos pedaços, o sumo de limão, o leite condensado e a meia lata de leite de coco. Bater tudo.
3) Levar este preparado ao lume, com a noz de manteiga ou margarina, sem deixar ferver, até engrossar um pouco. Adicionar canela em pó a gosto - eu gosto de muita! Mexer sempre.
4) Colocar a massa na tarteira, sem a separar do papel vegetal em que esta vem enrolada. (Usando o papel vegetal será tremendamente mais fácil retirar a tarte da tarteira).
5) Verter o preparado. Polvilhar com a raspa de limão e levar ao forno a cerca de 180º durante 30 minutos (se este já estiver pré aquecido) ou 40 minutos (sem pré aquecimento).
É uma tarte super rápida e fácil. Se decidirem experimentar, depois digam como correu!
Hoje é dia de cabelo...
Acho que de forma a compensar a treta de pele e, (o facto de ser pitosga), que me saiu na rifa da genética, nasci com bom cabelo. É forte, grosso, liso e de um castanho natural que sempre gostei - uma espécie de mistura de fios de vários tons e luminosidades.
Se lhe tivesse que apontar um defeito, seria o facto de me ter aparecido o primeiro branco para aí com nove anos de idade.
Pinto-o só muito de vez em quando, por vários motivos: nunca encontrei uma tinta cujo resultado me agradasse tanto quanto a minha cor natural, não me envergonho dos meus brancos e por isso só o pinto quando me apetece uma mudança, não gosto de abusar de produtos químicos, não tenho pachorra nem feitio para idas frequentes ao cabeleireiro...
Quanto ao corte, o mais radical que fiz nos últimos anos foi tê-lo pelo queixo, numa espécie de bob.
O usual é ter o cabelo longo, ou muito longo (já chegou a meio das costas), e acabar por usá-lo, invariavelmente, preso num rabo de cavalo - por hábito, porque é prático, porque gosto de me ver e porque odeio a sensação de cabelo na cara.
O tal "bob" era a tentativa de me preparar para um penteado curto, o tal chamado de pixie. Ando há pensar nisto há uma vida!
Hoje tenho hora marcada no cabeleireiro, mas pela minha expressão (se a pudessem ver, claro está) mais se diria que tenho marcação é no dentista.
Talvez entendam melhor a minha atitude se vos contar que esse corte de cabelo aos 17 anos surgiu por necessidade. Uma das muitas profissionais capilares lá da aldeia onde cresci, fez-me uma pelada e calou-se caladinha. Lembro-me de achar estranha a quantidade de laca (não uso disso), e o passar do espelho (aquele que nos permite ver a nuca) numa manobra demasiado rápida.
Só ao chegar a casa é que a minha mãe, ao querer ver o meu novo corte, deu conta. E lá fomos nós de urgência para a Lúcia Piloto.
Foi um pixie bem caro!
Adiante, tivesse sido ontem, mal me deu as ganas de ir tratar do cabelo, teria sido bem mais fácil, possíveis arrependimentos à parte.
Mas como era preciso hora marcada, lá se foi a coragem que se tem quando se faz algo por impulso.
Acho que ainda não é desta. Fico-me pelo básico e olha lá!
O corte em si não é o problema, é a execução que me aflige: ainda não encontrei uma cabeleireira em quem consiga confiar plenamente. E quando decido arriscar, normalmente arrependo-me, portanto evito pedir algo complicado.
O que dá origem a um ciclo vicioso: não se pede mais do que o básico ao profissional por se duvidar das suas competências, logo o profissional também não adquire mais competências porque ninguém lhe pede mais do que o básico. Provavelmente nem pondera aumentar as suas qualificações através de formação: para quê se a sua vida profissional não passa daquilo?
Mas também quem é quer ser boneco de testes?!
Não é que tenha mais histórias de peladas, (se bem que já me cortaram uma orelha), mas sempre achei que, em especial as mulheres são exploradas pelos cabeleireiros, pagam fortunas, e a qualidade da execução fica normalmente aquém.
Já corri muitos salões e a conclusão que chego, é que continuarei a ir ao cabeleireiro pontualmente.
O dinheiro, esse, confesso que me dá muito maior satisfação gastá-lo num par de idas a um bom restaurante, do que num salão. Vá-se lá entender, gostos!
segunda-feira, 28 de abril de 2014
sabedoria dos intas em 10 segundos #28
A grande consequência do comportamento radical ou extremista é que nos transforma naquilo que combatemos.
Costumes portugueses que os turistas acham estranhos #1
No outro dia tive que utilizar o wc de uma esplanada.
Obviamente que não fui a única mulher a lembrar-se do mesmo.
Soube, sem trocarmos uma única palavra, que estava rodeada de portuguesas. Isto porque, tal como numa corrida de estafetas, o testemunho ia passando de mão em mão, apenas acompanhado de um sorriso de quem o entregava, e de uma interjeição de admiração que poderia ser traduzido num "ah! Já percebi! Este é um "daqueles" sítios."
Para quem ainda não percebeu, um "daqueles sítios" são os estabelecimentos que levam muito a sério a política de "casa de banho só para clientes" - prática bastante usual especialmente em locais que atraem muitos turistas.
Aposto que antes desta invenção não haveria dono de café, esplanada ou snack-bar que não tivesse pesadelos, daqueles de suar em bica, com autocarros de excursionistas a invadirem o estabelecimento, dezenas deles com o intuito de se aliviarem, sem a decência de pedirem um café e uma embalagem de queijadas ou travesseiros.
O "testemunho" que ia passando de mão, está claro, era a chave da divisão, que no fim deveria ser entregue ao empregado de balcão. (Só a bizarria dos porta-chaves escolhidos para este fim davam um documentário de valor.)
Calhou-me a mim - pois claro - ser quase atropelada à saída por uma bifa apressada de meia-idade. Pelo ar de espanto, interrogação e algum pavor (pareceu-me) que lançou ao porta-chaves mal o estendi na sua direcção, depreendi instantaneamente que era turista.
Apressei-me a explicar o que era a chave, em inglês. A mulher continuou com cara de tacho.
Não imagino este costume a tornar-se mais popular entre os turistas.
Obviamente que não fui a única mulher a lembrar-se do mesmo.
Soube, sem trocarmos uma única palavra, que estava rodeada de portuguesas. Isto porque, tal como numa corrida de estafetas, o testemunho ia passando de mão em mão, apenas acompanhado de um sorriso de quem o entregava, e de uma interjeição de admiração que poderia ser traduzido num "ah! Já percebi! Este é um "daqueles" sítios."
Para quem ainda não percebeu, um "daqueles sítios" são os estabelecimentos que levam muito a sério a política de "casa de banho só para clientes" - prática bastante usual especialmente em locais que atraem muitos turistas.
Aposto que antes desta invenção não haveria dono de café, esplanada ou snack-bar que não tivesse pesadelos, daqueles de suar em bica, com autocarros de excursionistas a invadirem o estabelecimento, dezenas deles com o intuito de se aliviarem, sem a decência de pedirem um café e uma embalagem de queijadas ou travesseiros.
O "testemunho" que ia passando de mão, está claro, era a chave da divisão, que no fim deveria ser entregue ao empregado de balcão. (Só a bizarria dos porta-chaves escolhidos para este fim davam um documentário de valor.)
Calhou-me a mim - pois claro - ser quase atropelada à saída por uma bifa apressada de meia-idade. Pelo ar de espanto, interrogação e algum pavor (pareceu-me) que lançou ao porta-chaves mal o estendi na sua direcção, depreendi instantaneamente que era turista.
Apressei-me a explicar o que era a chave, em inglês. A mulher continuou com cara de tacho.
Não imagino este costume a tornar-se mais popular entre os turistas.
Nenhuma mulher nasce feminista #1
Se me perguntam se sou feminista, sinto-me como um membro de um grupo musical qualquer que, durante uma entrevista, fica sem jeito e nem sabe o que responder, quando o entrevistador insiste e persiste em arrumá-los sob um qualquer estilo musical.
Eu cá não gosto especialmente de rótulos, acho-os limitativos. Tudo aquilo que nos limita, trava a nossa evolução, e isso é perigoso.
Divagações à parte, o meu coração bate pelos princípios universais e essenciais como a Igualdade, a Justiça, a Liberdade, a Harmonia...
Como tal, é natural que me expresse, que deseje, que aja por uma realidade global diferente para as mulheres. Serei então feminista, (se insistem em rótulos), até ao dia em que não hajam maus motivos para falarmos de homens e mulheres, mas somente de seres humanos.
Serei também abolocionista até que cessem as práticas de escravatura de uma vez por todas, assim como defensora dos animais, do meio-ambiente e de mil outras causas que mexam com a minha consciência e o meu espírito.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Abril sempre
Uma Democracia imperfeita será sempre melhor que qualquer ditadura perfeita. Para todos, mesmo que alguns não o consigam ver.
A Democracia em Portugal não se completou com o 25 de Abril. Entendo-a antes como a data em que se colocou o primeiro de muitos tijolos necessários à edificação da sociedade que almejamos.
Talvez também seja por isso que se diz "25 de Abril sempre" - porque a evolução das Nações e dos Homens é uma tarefa perpétua, uma herança a ser passada de geração em geração.
Fica a questão:
Que fizemos por Abril?
quarta-feira, 23 de abril de 2014
caixa de ressonância
terça-feira, 22 de abril de 2014
sabedoria dos intas em 10 segundos #27
Nenhuma mulher nasce feminista.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Caixa de ressonância
Um post sobre futebol
Há um equilíbrio subjacente a todas as coisas.
Assim, de forma a compensar a existência de indivíduos fanáticos por futebol, existem pessoas como eu, que se estão de tal forma a marimbar, que tudo o que exista relacionado com tal tema é ignorado e passa ao lado.
Honestamente, acho que não assisto a um jogo desde 2004.
Aliás, não fosse deparar-me com as imagens na tv do aglomerado de gente no Marquês durante um zapping muito rápido, e o desvario de publicações alusivas ao tema no facebook, e nem saberia que houve um campeonato da coisa.
sábado, 19 de abril de 2014
A anarquista e os Audis
Quando me questionam sobre a minha cor política, a maior parte das vezes fico-me pela concisa resposta de que a minha posição é apartidária.
Que não existe partido algum no qual me reveja o suficiente para abdicar de uma posição de profunda liberdade ideológica e intelectual.
Que posso simpatizar com um ou outro ponto de vista, empatizar com alguma posição, entender de onde nasceu determinada perspectiva, mas como levo os compromissos a sério, não surgiu ainda bandeira ou pessoa na esfera política, que me convença a caminhar até ao altar.
É preciso uma dose generosa de paciência, (que não estou para desperdiçar em todas as pessoas), para explicar que estão diante de uma espécie de anarquista utópica, à falta de melhor rótulo.
Porque, em primeiro lugar, há sempre que ensinar o que é isto do anarquismo, quanto mais utópico.
Simplesmente ser um anarquista utópico é almejar uma sociedade onde todos os seus membros são totalmente livres e responsáveis, logo não há necessidade nem lugar para quaisquer organismos de soberania, nem de poder ou de natureza análoga.
A existência desta sociedade ideal pressupõe que cada ser humano seja tão evoluído e luminoso, que o seu comportamento esteja em todas as alturas imbuído dos mais elevados princípios universais como o Amor, o Respeito, a Empatia, a Compaixão (...), e como todos agem correctamente de sua livre e espontânea vontade, não há lugar nem necessidade para leis, e polícias, exércitos, prisões e afins.
Fiz as pazes com isto da utopia: estas não se concretizam. Não no meu tempo. Não somos evoluídos o suficiente para tal. Arriscar é o mesmo que transformar ouro em merda com o poder do toque, é acrescentar mais um capítulo negro à história da humanidade.
Mas não deixam de ser indispensáveis. Não houvessem utopias, e não existiria aquela luz ao fundo do túnel que nos força a avançar. Não há pioneiro maior que a imaginação.
Não sei se alguma vez, enquanto espécie dotada de consciência, estaremos preparados para a visão que estabeleci como horizonte.
Não saber é admitir uma esperança, ainda que mínima, um talvez.
Se há momentos em que acredito mais num "não" redondo e absoluto? Muitos!
Um deles é toda esta cena do fisco e do sorteio dos Audis. É bizarro.
Mas o pormenor que para mim mata a esperança na evolução humana, e me faz pensar que somos desmerecedores das utopias, é que não há maneira de educar a grande maioria das pessoas para o facto de que fugir ao fisco é errado, que os custos da vida em sociedade devem ser repartidos solidariamente para que uns não sejam lesados pela atitude egoísta de outros.
É triste ver que a promessa de um carro novo move mais gente do que a ética e a moral.
terça-feira, 15 de abril de 2014
caixa de ressonância
Um projecto musical imaginário #3
Influências.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Um projecto musical imaginário #2
Influências.
domingo, 13 de abril de 2014
Um projecto musical imaginário #1
Influências.
cromices #12: Together forever... and its perfect
sábado, 12 de abril de 2014
Deixem-se de merdas, ou vão para Bagdad
Para nós, estudantes daquela universidade, Bagdad ficava a um par de passos. Ali ao lado, na mesma avenida.
Esta Bagdad não era a cidade a 4784 km de Lisboa. Era um café e um mundo, onde o pessoal madrugador devorador de sandes mistas, galões e sumos Compal, partilhava espaço e tempo com a fauna noctívaga de olhos raiados e bafo a cerveja. Na mesma bizarra harmonia coexistiam nas paredes publicidade ao bitoque da casa, ao sumo de laranja natural, às noites de karaoke e aos espectáculos de transvestismo.
Havia um certo professor que quando se passava connosco dizia algo como "vejam lá se atinam, ou vão mas é tirar cafés ali para Bagdad". E de repente éramos miúdos de 5 anos, com a mesma reacção destes quando se fala do bicho papão.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
fashion coisa #2: sugestões para Casual Fridays
fashion coisa #1: why you do the things you do
sabedoria dos intas em 10 segundos #26
Que raio de humano é aquele que se esquece que também é animal?
quarta-feira, 9 de abril de 2014
caixa de ressonância
coisas de pensar: Gloria Steinem
"Before this wave of feminism came along, the majority of people probably thought that male and female roles were due to biology, or nature, or God, or Freud, or something that you couldn't change.
Now the majority of the people in this country know that if there is inequality it's wrong, it's unjust, that we're all human beings and the point is our individual talents. That's a huge change. Huge, huge change."
sábado, 5 de abril de 2014
Clientes da Amazon chamados à recepção
Soube através da Vespinha, do blog Uma Vespa a abrandar, que Portugal deixará de estar contemplado na modalidade que prevê entregas gratuitas em encomendas de valor superior a 25 libras.
Após um mail onde reclamou desta nova situação, recebeu uma resposta onde pedem desculpa e dizem estar a avaliar a situação.
Ora bem, eu cá vou fazer o mesmo: enviar um mail a reclamar. E penso que, se formos muitos, existe a possibilidade da Amazon retroceder na sua decisão.
Que tal, alinham?
sexta-feira, 4 de abril de 2014
cromices #11: cenas de um sentido de humor peculiar
Quando os meus gatos faziam avarias, achava um piadão dizer-lhes que os ia meter no forno com batatinhas. As orelhas ficavam hirtas, e olhavam-me com um ar de pânico como se realmente me compreendessem. E eu ria-me como a maluquinha que sou.
Um dia, talvez por sentir falta dos meus filhos felinos, decidi matar saudades com os filhos dos outros.
E sim, continua a ter a mesma piada, a expressão na cara das crianças depois de lhes dizer que as vou meter no forno com batatinhas.
Never get's old!
quinta-feira, 3 de abril de 2014
cromices #10: Afinal não era uma piada.
Este episódio já tem uns bons anos.
A meio de uma entrevista de emprego, onde a candidata era eu, o assunto "salário" vem finalmente à baila.
A entrevistadora, simpática e jovial, convida-me a adivinhar o valor. Eu não faço ideia e ela decide ajudar-me:
- "Então, para full-time é o salário mínimo, para part-time, é metade".
Disse-o a sorrir.
Eu ri-me. Esperem, rir é eufemismo. Eu gargalhei! Tive um ataque de riso gigante, daqueles que fazem tremer paredes.
Ela riu-se. E por momentos pensei que esta mulher era simplesmente um ás a conduzir entrevistas de emprego. Que a ideia de lançar uma piada sobre o salário para quebrar o gelo era genial!
Durante um par de minutos ri-me a bom rir. Foi tão bom, que quando terminei suspirei uns "ais" e lançava-lhe uns "muito bom! muito bom!", enquanto enxugava a lagrimita no canto do olho. Sim, chorei a rir, para verem a dimensão da coisa!
No fim, avisa-me que o valor do salário era mesmo aquele.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Ah e tal, vais-me dizer que nunca sentiste inveja...
Não digo tal coisa!
Aliás, inveja é coisa que sinto sempre que há alguém a ganhar o primeiro prémio do Euromilhões que não eu. :P
Em relação à felicidade alheia
Estou sempre a torcer pela felicidade, tanto pela minha como pela dos outros. Gosto que as pessoas, todas as pessoas, sejam felizes, bem sucedidas, completas, realizadas.
Saber de Fulana ou Sicrano, sobre como a vida lhes corre bem, são boas notícias e deixam-me satisfeita. Então quando se trata de alguém por quem se nutre um especial carinho, ou alguém que por qualquer motivo pensamos ser especialmente merecedor de todo o bem que lhe chegue, é alegria redobrada na certa.
Acima de tudo faço-o de forma genuína e natural. Não o faço para ficar bem na fotografia, até porque em relação à percepção dos outros em relação a mim, acho a posição de "underdog" ou de "anónima" muito mais confortável, prazenteira, e implica muito menos trabalho e chatices. Prefiro que me conheçam pelo meu mau feitio, e praticar qualquer boa acção, o mais possível na sombra.
Também não o faço porque seja particularmente altruísta ou um ser iluminado que tenha vindo ao mundo para dar lições.
Faço-o sobretudo por uma questão de egoísmo saudável.
Confessem, agora troquei-vos um bocadinho as voltas.
Eu explico: se há coisa que eu gosto na vida é de paz, sossego e boas energias. É uma trindade fundamental ao meu bem-estar. Que é algo relativamente fácil de obter quando as pessoas que nos rodeiam, (quantas mais melhor!), forem felizes.
Porque as pessoas felizes são bem resolvidas, emanam boas vibrações, são construtivas, produtivas, mais empáticas e geradoras de ideias e acções positivas. São um bálsamo para o mundo e para os outros, a felicidade ocupa-as, e os bichos da mesquinhez, da inveja, do ódio, e de tudo o que é podre e que contamina, qual doença infecciosa, vão minguando por falta de alimento.
Em conclusão, acredito na premissa que torcer pela felicidade dos outros é também investir na minha.
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