terça-feira, 23 de agosto de 2016
cromices #136: Eu egoísta me confesso, acto segundo.
Está um mais um daqueles dias bonitos e solarengos de Agosto. As janelas de casa abertas deixam entrar o sol e a brisa. As cortinas dançam levemente. Seria este um cenário perfeito não entrasse também, infelizmente, casa adentro o chinfrim da família "Fukushima".
De sol a sol, e às vezes noite dentro, é uma berraria constante.
O bairro tem muitas crianças, de todas as idades. Todas com comportamentos esperados para a sua idade: brincalhonas, espontâneas, activas... Mas mais nenhuma se ouve. Não assim desta forma.
Por mais que eu repita tipo mantra que é perfeitamente natural, que são crianças, a coisa não pega porque fazer barulho é normal, mas não a este nível.
A meio da manhã ainda soltei uma gargalhada, porque alguém passou na rua, e pelo "chiu" e palavrão sonoros que largou deu para notar que não sou a única por aqui enfadada com tanto chinfrim.
Berram os miúdos, berra o pai, (e não é pouco), e às vezes a mãe. Uma sinfonia infernal.
Não há nenhum benemérito milionário que lhes ofereça uma nova morada?!
Para mim, como sou egoísta, escolho receber algo que dinheiro algum pode comprar: paz, sossego, tranquilidade, silêncio.
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