Demorei mais de 30 anos a aprender (e a apreender) que quando um conhecido nos aborda, mesmo que amavelmente, para uma qualquer conversa que começa com "a única coisa má no tempo do Salazar...", a coisa mais inteligente a fazer é engolir o café, ao balcão, mesmo que me escalde as beiças, e despedir-me o quanto antes.
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