Não encontro grande prazer em cozinhar só para mim mas, é algo que gosto de fazer para os outros. Leia-se aqueles que amo, sejam família ou amigos, ou até para os animais.
O meu pecado é que não sei fazê-lo em doses medidas, contidas, razoáveis. Faço sempre muito mais do que o necessário. Segundo a minha cara metade, cá em casa, cozinha-se para um regimento. Neste caso um regimento de dois.
Tivesse eu um restaurante e seria, certamente, um daqueles onde as doses são fartas, a comida caseira, e o cardápio improvisado de acordo com o humor da cozinheira.
Há quem diga que são mais "olhos que barriga". Eu acho que é mais coração.
Se cozinhar é um acto de amor e de afectos, - que o é certamente - fazê-lo em doses generosas é uma expressão natural disso mesmo.
via "na minha panela" |
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