terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Não me ando a sentir nada bem



Eu odeio irritar-me. Sobretudo chateia-me que me obriguem a ser chata.
Faz-me mal à saúde, embrulha-se-me o estômago, baralha-se-me a tripa, fico vai não vai a pensar se vomito, dão-me tremeliques, e dói-me tudo.

Já tive tanto stress na minha vidinha, que gastei de vez a resistência que tinha para com as chatices, tipo os calços dos travões.
Se outrora fui, ou pelo menos parecia um couraçado, hoje nem pensar nisso.

Ora, há uma pessoa que se anda a portal muito mal connosco.
Que ficou de nos enviar algo segunda-feira sem falta. Amanhã já é quarta-feira.

Só não a identifico publicamente, porque ainda lhe dou hipótese de redenção e preciso mesmo daquilo. É meu de direito. Já cá devia estar na minha mãozinha, sem atrasos nem desculpas, com um sorriso e um agradecimento.

A pessoa já admitiu ser assim... despassarada, desatenta. As informações que me chegam é que, sim senhor, é boa pessoa, mas lá está, uma pessoa muito cabeça no ar, desorganizada, que nunca trata das coisas a tempo e horas.

Dou por mim a ter que lhe ligar todos os dias. E eu odeio visceralmente fazê-lo e odeio que mo façam. Acima de tudo odeio este tipo de pessoas que falham com os outros, que nos forçam à condição de chatos.
Somos todos adultos, deveriamos agir como tal. De forma responsável. A irresponsabilidade de uns pesa sempre nas costas de outros, e gera úlceras e mal-estar.

Redima-se e não haverá parte segunda deste post. E eu torço para que isso aconteça. Mesmo!

Continue a dar-me cabo da pouca sanidade que me resta, e passo do modo gentil assertivo para o modo besta destravada.

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