quinta-feira, 31 de julho de 2014
Sou um farol
Hão-de haver sempre tempestades.
Eu, que já me conheço assim-assim, sei que durante uma tempestade sou um farol.
Nem todas as tempestades são inevitáveis. Mas havendo quem tenha mais alma de vento, de onda e corrente, de rocha ou gaivota, elas acontecem.
Eu serei sempre um farol. Pelo menos enquanto houver um dos meus a navegar.
Por eles a luz nunca se apaga. Estará sempre presente, essa chama que alumia, que guia e conforta, que não se deixa derrubar por mar algum. Essa chama há-de parecer eterna e invencível, mesmo nas alturas em que o faroleiro já se desfaz da mobília para alimentar a chama.
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