quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
coisas do armário: Fatos de banho
Apeteceu-me começar a busca por roupa de praia. Bem sei que ainda estamos longe da época de veraneio, mas apeteceu-me simplesmente, vai-se lá fazer o quê!
Para falar a verdade nem é uma má ideia: é que as novas coleções ainda não saíram em muitas lojas, e as marcas estão a tentar despachar o stock que restou dos anos passados, o que resulta em descontos muito significativos: em alguns sites há peças que originalmente estavam à venda por quase 100 euros, e que agora estão a menos de 30.
Ah e tal, é da coleção do ano passado! E depois?! Acompanhar as tendências é algo que não me aquece nem me arrefece, não é essa a base das minhas decisões. Aliás, adoro estar "fora de moda", especialmente quando pelo preço de uma peça, posso comprar quatro!
Se gostar do produto, claro está!
Para a praia sempre optei por biquíni, ficando o fato de banho reservado para a prática desportiva em piscina.
Nos últimos anos a minha busca tem sido por calções de praia, porque acima de tudo são mais práticos e confortáveis. Para quem, como eu, não fica imóvel na toalha a torrar ao sol, mexe-se e caminha ao longo do areal, não há nada mais irritante que andar a ajeitar a cueca de dois em dois passos.
Não sendo a maior das tendências, o que me salvou foram as marcas de surfwear.
Este ano apetecia-me mudar para fato de banho. Felizmente os fatos de banho andam mais giros de ano para ano. Já não são somente aquele trapo ultraconservador procurado por senhoras de mais idade, ou por quem quisesse esconder o seu corpo porque sentia vergonha de umas estrias, ou de umas curvas mais generosas.
Especificamente procuro um fato de banho com mini saia, com um corte e um padrão giro. Encontrei padrões e cores fantásticas em fatos de banho com cuecas tão, mas tão cavadas, que uma pessoa deverá precisar de uma intervenção cirúrgica para as retirar do rego, e o modelo ideal, lindo de morrer, de fato de banho com mini saia… mas em preto.
Ainda bem que ainda estamos em Fevereiro, porque acho que vai demorar a encontrar o que quero, ou a mentalizar-me que tenho que me ficar pelo que aparece.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Vida de cão: dos cães que adoram ir ao vet
Seriam quase 10 da manhã quando me mudo para "roupa de passear o cão".
Sim, que uma pessoa tem mudas de roupa específicas para ir com o canino à rua. Nada de transcendente: roupa suficientemente confortável para caminhar, brincar e correr se necessário, com bolsos - de preferência daqueles com fecho - onde meter os saquinhos do cocó, chaves de casa, fácil de lavar, e que não sejam demasiado boas para não ficarmos tristes de cada vez que lhes acontece alguma coisa.
Nos pés os ténis mais velhos que tiver em casa, pois se é para correr o risco de pisar merda de outros cães cujos donos não sabem o que é civismo, de certeza que não vai ser com um qualquer par xpto, ainda novinho.
Ou seja, ter um cão é também ganhar coragem, em nome da practicidade, para sair de casa feita mendiga, ou lá perto.
Sei que este estilo, mais shabby que chic, não é para todos, que também me cruzo com pessoal de fato e gravata, ou de saltos altos a passear os bobbies, mas é a minha opção.
O Kiko que é um puto esperto, começa a girar o focinho para um lado e para o outro, como quem pergunta o que se passa. E com toda a razão! Normalmente não há passeio aquela hora, muito menos com a "mãe".
Bastou dizer-lhe que íamos ver a doutora para ficar excitado. Para quem duvida que os cães percebem "humanês" na perfeição só vos digo: o puto arrastou-me até à clínica veterinária feito um husky de corridas de trenó. De cada vez que tínhamos que parar para atravessar uma rua com os devidos cuidados, quando arrancava era com o dobro da pujança. Arre, cão!
Fomos pela vacina da raiva, que estava na altura, e aproveitámos a ocasião para despachar já também o comprimido da pulga e o desparasitante interno.
O Kiko só fica nervoso quando o coloco em cima da bancada. Treme de tal modo que a auscultação é uma missão quase impossível.
Felizmente, dar injeções e comprimidos ao Kiko é a coisa mais simples do mundo. Basta a veterinária ter o jarro de biscoitos à mão, espalhar alguns em cima da bancada, o miúdo entra em modo aspirador, numa gula desenfreada que nem sente a pica, e os comprimidos nem são mastigados, mas engolidos. Mesmo aqueles que têm um sabor intragável e costumam ser cuspidos pelos outros cães, que não o Kiko em modo aspirador.
Sempre de cauda a abanar, feliz da vida.
Assim o que na minha percepção é uma ida ao médico, para pôr as vacinas em dia, para ele é simplesmente uma visita a amigos, para comer biscoitos e receber mimos.
coisas da casa: das máquinas de café
A máquina de café tornou-se um apetrecho tão usual em qualquer casa, quanto os mais comuns electrodomésticos.
Em Portugal o café é, sem qualquer dúvida, uma das bebidas mais populares e apreciadas, se não a mais popular. Portanto não é de admirar que as máquinas de café se tornassem um produto com tanta saída.
Os argumentos de ter uma máquina em casa são irresistíveis: a possibilidade de beber um bom café expresso, galão, cappuccino, etc, a qualquer hora, sem ter que sair de casa, e a um preço mais económico que num qualquer estabelecimento. Comodidade, qualidade e economia.
O advento do café em cápsula veio aumentar em muito o factor comodidade. Quem já teve uma máquina de café daquelas com manípulo, como nós, sentiu esse upgrade.
No entanto, se pudesse voltar atrás nunca teria aderido à moda das cápsulas, pelo simples motivo que se tornaram um grave problema ambiental.
"Em abril de 2014, a Deco Proteste também se debruçou sobre o assunto e fez as contas: se cada pessoa beber dois cafés por dia, em 350 dias, consome cerca de 700 cápsulas, o que pode chegar a 700 g de alumínio, 5,7 kg de plástico ou 4,2 kg de papel."
John Sylvan, o inventor das cápsulas que transformaram a forma como se bebe café, arrependeu-se da sua invenção, defendendo que o preço para o ambiente é demasiado elevado, e "sente-se mal" por ter inventado algo com estas características.
Há poucos dias decidimos que iremos trocar a nossa máquina de café de capsulas por uma mais amiga do ambiente: uma máquina expresso automática, daquelas que moem o café no momento, o que trará não só a vantagem ecológica, como também aumentará a qualidade do café que bebemos.
Já tivemos uma Nespresso, e de momento temos uma Dolcegusto.
O preço de cada cápsula, (quando se adquire café da marca e não substitutos), varia entre 0,34€ e 0,44€. Os fabricantes de máquinas expresso automáticas argumentam que um quilo de café em grão rende até 100 cafés. Ora se estivermos na disposição de gastar o mesmo, acredito que por 34 ou 44 euros o quilo, compraremos cafés de uma óptima qualidade, com grãos com poucos defeitos, e uma torra recente.
Para quem o factor economia é o mais importante, há nas grandes superfícies cafés em que o quilo fica a cerca de 6 euros, o que dá 6 cêntimos por cada café.
Já fomos dar uma breve vista de olhos à oferta de um par de lojas, e se não trouxemos já uma para casa é pelo preço: é que o preço destas máquinas exige uma compra mais atenta e informada já que oscilam entre os 350 e os quase 2000 euros.
Há que ver mais reviews, perceber melhor as características do produto, escolher uma marca e um modelo, e também não é mal pensado esperar por uma qualquer promoção.
Mas uma coisa é certa: mais tarde ou mais cedo deixaremos de contribuir para o problema ambiental causado pelas cápsulas de café.
domingo, 24 de fevereiro de 2019
coisas de comer: Salmão
Adoro peixe, e o salmão está definitivamente no topo da minha preferência. Em todas as suas formas.
Em sushi ou sashimi? Adoro.
Embora confesse que não como sushi regularmente. Esta vertente gastronómica tornou-se uma moda tão grande, que por todos os lados apareceram restaurantes de sushi, muitos low cost, o que me faz logo à partida ficar desconfiada com a qualidade da matéria-prima, e sobre os conhecimentos de quem a confeciona. Mexer em alimentos é uma imensa responsabilidade, especialmente quando se serve proteína crua - não há espaço para erros.
É que as técnicas do itamae levam doze anos a dominar. Não me digam que tínhamos dezenas de sushimen escondidos debaixo de rochas!
Em posta, grelhado? Se bem feito é uma maravilha. Especialmente quando não se despreza os acompanhamentos, como uma boa batata cozida com pele, feijão verde salteado, esparregado, grelos, etc, etc, etc, uma salada fresca é obrigatória.
Ao vapor? Sim! Colocado na panela de vapor, (ou outro utensílio com o mesmo fim), com rodelas de limão e ervas aromáticas.
Em cannelloni ou lasanha? Sem dúvida! O trio salmão, espinafres e requeijão é uma escolha famosa para a confecção de qualquer um destes pratos.
Em lombo, salteado na frigideira? Um dos favoritos cá de casa! Em primeiro lugar pelo corte: prefiro mil vezes lombo ou filete a posta, que é muito mais gordurosa e pode ficar muito enjoativa se não existir o cuidado de a confecionar no ponto, e de a acompanhar com elementos que combatam essa sensação. Outra vantagem do lombo é que vem sem espinhas.
São poucos os sabores que não casam bem com salmão, portanto estou sempre a experimentar novos acompanhamentos e receitas: seja com cogumelos, com cebolada, molho de mostarda e mel, ou simplesmente com limão, etc.
Em pizza? Definitivamente! Ainda hoje o almoço foi pizza de salmão e é tão boa!
Em saladas? Seja salmão fresco ou fumado, é um ingrediente que dá origem a super saladas, quentes ou frias, mais ou menos leves, adequadas para o Verão ou Inverno, para entrada ou prato principal.
Em tacos? Delicioso! Sabem que gosto, quando almoço sozinha, de optar por refeições leves que não deem trabalho. Há um par de dias peguei em duas tortilhas integrais e recheei-as com uma dose generosa de salada, (daquelas que se compram ensacadas), e uma embalagem de salmão fumado, salpicado com um pouco de molho de iogurte e funcho. Em conjunto com um sumo de beterraba, e fruta, foi o tipo de almoço leve que me agrada.
Tipo pequeno-almoço nórdico, com ovos mexidos? Para sempre um dos meus favoritos! O meu pai trouxe esse hábito do tempo passado entre vikings. Desde miúda que, por vezes, me preparava o "pequeno-almoço nórdico" com salmão fumado salpicado com limão, ovos mexidos, torradas e um galão.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
coisas que gosto: o espírito de aldeia
São os traços próprios de uma vida simples e serena que desenham muitos dos momentos que mais me fazem transbordar o peito de felicidade.
Adoro ir passear com o Kiko após o almoço, subir e descer a avenida do costume, que é coisa que nos leva meia-hora - eu cá aprecio rotinas desde que tenha sido eu a decidi-las.
Nada bate os dias em que olho em redor e verifico que temos o percurso só para nós. Tal permite-me afastar da equação possíveis encontros caninos de terceiro grau, abrandar a pulsação, respirar fundo e simplesmente desfrutar.
Cumprimos esta exacta rotina há mais de quatro anos, todos os dias, com poucas falhas ou nenhumas. Esta assiduidade com o quase rigor de um relógio suíço faz com que praticamente todos os que habitem ou trabalhem ao longo da avenida nos conheçam, o que dá origem a momentos de interação tão salutares que naquele momento acredito que adoro pessoas.
Há conhecidos que passam por nós de carro e apitam e acenam, há condutores de autocarros que por se cruzarem connosco todos os dias nos acenam também, atestado que a partilha de espaço e tempo é chão comum suficiente para germinar uma ligação, há troca de acenos com quem está sentado à varanda ou alpendre, troca de cumprimentos e algumas palavras com quem está a jardinar, um jovem pai que segura o pequeno ao colo para ele ver o "ão-ão", a senhora octogenária que conhecendo a nossa rotina abre a porta à nossa passagem para um dedo de conversa, até senhores das obras em cima de andaimes com quem trocamos "boas tardes", e de vez em quando fala-se deste cordial espírito de aldeia:
"Que bom que é viver numa aldeia!"
"É mesmo, vizinha! É mesmo."
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
100 coisas que diria a uma criança: sobre os dentes de leite
Posso não parecer a melhor pessoa do mundo para dar conselhos sobre saúde oral, até porque pertenço ao grupo de pessoas para quem basta mencionar a palavra dentista para sentir calafrios.
Como toda a gente que não habite debaixo de uma pedra, sei perfeitamente que deveria seguir minuciosamente o conselho de marcar uma consulta de seis em seis meses, e por mais que prometa fazer acabo por nunca cumprir.
Depois de se ganhar a tal fobia é difícil dar a volta à coisa, e para além da minha sensibilidade à dor, as ferramentas do médico dentista apavoram-me mais que agulhas, o que é dizer muito!
Tento compensar com bons cuidados de higiene em casa: escovar após as refeições, e usar um suplemento para maximizar os efeito de limpeza, quer seja elixir ou outro. De momento a minha opção é o Elugel - um gel com elevado poder antisséptico e cicatrizante, à base de clorexidina que é um potente bactericida, que impede a proliferação de microorganismos na boca e como consequência a formação de placa bacteriana, mau hálito e afins.
Se pensarem em experimentar fica apenas o alerta que não é adequado a crianças menores de seis anos, e não deve ser ingerido. De resto é simples: aplica-se uma "ervilha" numa escova suave ou na ponta de um dedo, e aplica-se massajando suavemente os dentes e as gengivas.
A Ordem dos Médicos Dentistas lança anualmente os resultados de um barómetro sobre o saúde oral em Portugal. Fica um excerto da reflexão sobre os resultados referentes a 2018, retirado da página da Ordem:
"Mais de 30% da população revela que nunca vai ao médico dentista ou apenas vai em caso de urgência. É uma subida de 3% face ao ano passado, sendo que 41% dos portugueses não vão a uma consulta de medicina dentária há mais de um ano. São dados do Barómetro Nacional de Saúde Oral elaborado pela consultora independente QSP para a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).
53,6% dos inquiridos afirmam não ter necessidade de ir a consultas de medicina dentária, um valor que subiu face aos 44,5% da edição anterior do Barómetro. 31,7% Diz não ter dinheiro, valor que contrasta com os 42,8% registados no ano passado. Há ainda 11,6% que considera não ter problemas de dentes.
No entanto, 70% de portugueses têm falta de dentes naturais (excetuando os dentes do siso) e, destes, 35% já perdeu seis ou mais dentes. Há ainda 8,2% da população portuguesa que não tem qualquer dente natural. E, entre aqueles que têm falta dentes, há 55,5% que nada tem a substituir.
O Barómetro revela também que 37,4% dos portugueses nunca marcam consulta para check-up. Apenas 29,7% dos inquiridos pelo Barómetro marcam uma consulta por ano e 13,3% marca quando o médico dentista recomenda.
41,6% Dos portugueses não visitam o médico dentista há mais de um ano e analisando as 4 edições do Barómetro está a aumentar o número de utentes que não vai ao médico dentista há mais de 2 anos. 3,6% Confessa que nunca foi a uma consulta de medicina dentária.(…)"
Há tanto ainda por fazer pela saúde oral dos portugueses. E se por um lado isso passa por tornar a medicina dentária cada vez mais presente e acessível a todos, o outro passo fundamental é ensinar desde a mais tenra idade como o nosso organismo funciona, qual a melhor forma de tratar dele, especificamente neste caso, os cuidados de higiene oral a ter em casa e os benefícios da medicina preventiva.
Felizmente nunca tive nada mais grave que uma cárie, e a "pior" intervenção a que já fui sujeita foi a extração dos sisos, mas mesmo assim se pudesse voltar atrás no tempo até à minha meninice, nunca teria saído de casa sem um "kit de higiene oral", um simples estojo com escova, pasta de dentes, fio dental, elixir ou gel, para poder lavar os dentes após as refeições mesmo estando na escola.
O facto das crianças passarem o dia inteiro na escola faz com que esse gesto tenha uma importância fundamental, em conjunto com a venda de alimentos mais saudáveis nas escolas, com mais fruta e vegetais e menos produtos processados e açúcares.
Não custa nada ir ao wc lavar os dentes após a ingestão de alimentos, e a repetição desse gesto diário, ano após ano, é um investimento na saúde cujos benefícios se notarão. Essa é a mensagem que gostaria de fazer chegar aos mais novos.
No caso das crianças creio que ainda muita gente tende a menosprezar a primeira dentição, os chamados dentes de leite. Acho que nunca vou apagar da memória a avó e o mui jovem neto que vimos na sala de espera da clínica dentária, que já tinha os dentes de leite numa lástima. A avó confessava que o miúdo era guloso e que comia açúcar à colher, coisa que se a nós nos fazia benzer, tamanha irresponsabilidade por parte do círculo de adultos daquela criança fazia saltar fagulhas dos olhos da minha dentista.
Os dentes de leite não deixam de ser importantes por serem temporários: são eles que nos acompanham na introdução à alimentação sólida e nos permitem a mastigação e a adequada retenção de nutrientes, que orientam os dentes permanentes para a sua correcta posição no futuro, a sua presença é fundamental para o crescimento correcto das articulações, dos ossos e dos músculos da face, são eles que ajudam ao desenvolvimento da fala. Por tudo isso merecem um tratamento com o máximo rigor.
Portanto, toca a preparar uma pequena necessaire com produtos de higiene oral para todos aí por casa, pequenos e graúdos, para que os dias passados na escola e nos empregos não sirvam de desculpa para descurar os cuidados com os dentes.
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
coisas de ver: "Ray Romano: Right here, around the corner."
Começa a ser uma tendência ver veteranos da comédia a regressarem às suas origens de stand-up, para um especial da Netflix.
Considero que, na grande maioria das vezes, é uma boa tendência, e este especial de Ray Romano, mais conhecido pela sitcom "Everybody loves Raymond", é um exemplo feliz.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
coisas de ver: "Maigret"
"Maigret"
Embora seja uma série que já passou na televisão britânica em 2016, só agora chegou cá, através do Fox Crime.
As minhas séries favoritas sempre foram as de crime e mistério, - o universo de personagens como Holmes, Poirot, - portanto não poderia deixar escapar Maigret.
É Rowan Atkinson - o famoso "Mr. Bean" - que encarna a personagem, e muito bem, posso afiançar.
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