Por vezes, encontra-se num vislumbre de céu muito mais sentido que, em todas as coisas desta Terra.
Dizem que não há dois minutos de céu igual, que é algo irrepetível, sempre em constante transformação.
Talvez por isso tenha adquirido, nos últimos anos, o hábito de olhar para cima com mais frequência. Sobretudo com a noção que me devo demorar nesse pequeno ritual.
No meio de um céu que se apresentava como um manto cinzento, abriu-se uma clareira, de onde pude espreitar um amontoado de pequenas e perfeitas nuvens, qual enorme torre de profiteroles de níveo algodão. Contrastavam de tal forma que um fundo azul límpido que pareciam desenhadas pelas mãos dos mestres italianos do pastoral beatífico.
E eu, pessoa dada a simbolismos, acreditei que era inequívoco sinal do tanto que há por lá.
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