quarta-feira, 2 de março de 2016
Vida de cão: Que orgulho no meu Kiko!
A história da criação dos Jack Russell Terrier está intimamente ligada à caça. Mais especificamente à caça da raposa. Os Jack, por serem rodinhas baixas, eram levados pelos caçadores na garupa do cavalo até ao local. O objectivo do criador desta raça era desenvolver um cão que se enfiasse nas tocas das raposas, e sem as agredir fosse capaz de as afugentar para que os caçadores com a ajuda de outras raças de cães as pudessem caçar.
Ora se há actividade que condeno veementemente é a caça desportiva. Acho que é uma ocupação bárbara, cruel e deixa muito má impressão sobre quem a pratica. Há milhões de coisas mais salutares com que ocupar o tempo.
Como todas mães, também eu acho que o meu menino é especial. Tem um coração tão puro que parece irradiar, e é o retrato perfeito da alegria de viver. Mas algo verdadeiramente especial é que, embora esteja irremediavelmente presente na sua genética o instinto de caçador, ele opta por não lhe dar uso.
Fica excitadíssimo quando se cruza com outros animais, mas, até ao momento, sempre com o intuito de brincar.
Corre em redor destes, ladra, atira-se para o chão naquela típica posição canina que se traduz num "vamos brincar" e prefere fugir quando os outros animais são menos simpáticos, nunca se mostrando agressivo, sejam gatos ou até... preparem-se... galinhas.
Contou o marido que ontem se cruzaram, no meio da rua, com uma das galinhas do sr. S. que havia decidido explorar o mundo para além do quintal. Foi de tal forma um regabofe que quem passava naquela rua ficou incrédulo a assistir à cena de um cão e uma galinha a brincarem. O Kiko sendo o miúdo enérgico, excitado e chato de sempre, sempre a espicaçar para a brincadeira, mas a fugir, (embora feliz da vida), das investidas de uma senhora galinha cheia de si.
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